martes, 30 de septiembre de 2014

Success for the International Meeting in Italy organized by ICSPWI!


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27-28Setp14EN


In the next days the ICSPWI meeting official declaration will be issued.

Lal salaam to PCI (Maoist) !
Comrades, people of India you are not alone!
Long live 10th Anniversary!
Long live people’s war in India!

A large and representative participation from different countries in the world !
A High internationalist unity in the support to people’s war and CPI(Maoist) !
A new international day of support people’s war in India has been decided!
The organisation of the International delegation to India advances !

International  Committee Support People’s War  India

28 september 2014

Charu Mazumdar – O caminho da revoluçom na Índia. (Ateneu Prolétario Galego)



Charu Mazumdar revoluçomNaxalbari
O Himalaia, situado no continente asiático é a cordilheira mais alta do planeta, possui dez das catorze cumes que superam os 8000 metros no mundo e se estende por Butám, Nepal, China e a Índia.
Nas estribaçons destas imensas montanhas encontra-se a aldeia de Naxalbari, no estado de Bengala ocidental, considerado como um dos bastions do maoísmo na Índia e onde em 1967 se iniciou e se estendeu a guerra popular que a Fraçom Vermelha (liderada por Charu Mazumdar) fundida com as massas de camponeses pobres e sem terra empreenderam contra o poder semi-feudal o estado Índio e as forças repressivas que o sustentavam.
46 anos depois o movimento revolucionário da Índia surgido da pequena aldeia de Naxalbari conhecido precisamente como Naxalitas polos feitos acontecidos naqueles anos, com o PCI (Maoísta) e o exército popular de libertaçom (EGPL) à cabeça têm presença- a diferentes níveis- em 15 dos 29 estados que componhem a Índia e controlam o 35% do seu território.
Precisamente neste 2014 cumpren-se 10 anos do nascimento do PCI (Maoísta)
culminando assim um processo no que se unirom cinco organizaçons comunistas, contando coa fusom do Partido Comunista da Índia (Marxista-Leninista) Naxalbari no mes de maio deste ano. Por isto queremos fazer a nossa aportaçom ao intento de familiarizar ao proletariado politicamente mais adiantado coa experiência da luita de classes em povos onde o revisionismo foi combatido dumha maneira eficaz pola vanguardia proletária. Podendo criar desta maneira umha linha política justa, o que levou ao o avance do movimento revolucionário, do partido proletário, do novo poder revolucionário, com um povo armado para poder ser donos das suas próprias vidas, para poder criar um novo tipo de sociedade.
O fascista governo índio considera ao PCI (Maoista) e ao EGPL o maior inimigo e principal perigo (com toda raçom) para a sua existência.
Múltiples informes das autoridades índias dam a alarma sobre a grande força e o medre em número e eficácia das forças revolucionárias. Os serviços de inteligência índios nom param de redigir informes sobre a atividade dos Naxalitas em cada vez mais departamentos. No aumento das suas forças que já cifram entre 25.000 a 30.000 pessoas combatentes armados (entre o EGPL e as milícias), entre 50.000 e 60.000 os militantes do partido. O que os converte (quantitativa e qualitativamente) numha das maiores forças revolucionárias do mundo atual e num referente mundial para o proletariado de qualquer povo.
Militante comunista
Charu Mazumdar nasce em Siliguri (Bengala) em 1918, no seio de umha família na que o o pai vinha de umha tradiçom de luitas democráticas das que tinha participado ativamente.
Com vinte anos Charu abandona a universidade e integra-se no Congresso Nacional Índio, que por aquele entom ainda nom estava no poder e era uma das principais forças opositoras à invasom colonial britânica, cuja organizaçom provincial de Bengala meses antes tinha tentando unir à maioria muçulmana e à minoria hindu* em umha mesma plataforma socialista e laica ante a oposiçom da asa direitista encabeçada por Ghandi.
Como militante deste partido toma contacto com o movimento obreiro da cidade de Bidi no que se organiza e participa das suas luitas.
Tempo depois rompe com o Congresso Nacional Índio e passa ao Frente Camponês, organizaçom setorial do PCI (Partido Comunista da Índia) onde respeitado e querido polos trabalhadores do campo será nomeado membro do comité de distrito. Tras o estourido da II guerra mundial o PCI é ilegalizado, passando à clandestinidade por primeira vez.
Em 1946 translada-se ao norte de Bengala para se unir ao movimento Tebhaga, movimento armado que aglutinava aos setores mais resolutos e avançados politicamente daquela época, o que marca a sua militância fazendo-lhe ter uma visom mais profunda sobre a revoluçom e os métodos para a alcançar.
Durante umha temporada trabalha nas plantaçons de té no distrito de Darjeelin até que é detido e encarcerado passando os próximos três anos em prisom.
Em 1954 junto da sua companheira Lila translada-se a Sliliguri, a sua cidade natal, que será o centro de operaçons de ambos durante um tempo.
Dirigente revolucionário
A degeneraçom revisionista do PCI fai que junto de milhares de camaradas abandone o partido e constituam o Partido Comunista da Índia (Marxista) PCM com o que terminam enfrentados polas posturas eleitoralistas e outros desvios com parte da direçom, o que lhes leva a conformar uma corrente dentro do próprio PCM, fam-se chamar a Fraçom Vermelha.
Fraçom Vermelha que apoiados principalmente polo campesinado pobre e sem terra dirige os levantamentos populares que partem da aldeia de Naxalbari, e que em três meses conseguem tomar o poder em mais de 2000 povos no distrito de Dajerliin.
Em 1969 fruto da fusom com as massas operárias e camponesas, e dos confrontos com o revisionismo praticado polo PCI e o PCM, nasce na clandestinidade o Partido Comunista da Índia Marxista-Leninista, PCI (M-L)
do que Charu Mazumdar é nomeado secretário geral, continuando com a estratégia da Guerra Popular, que quase dois anos depois se estende desde Bengala Ocidental aos estados de Andhara Pradesh, Bihar, Orissa, Madhya, Utta Pradesh e kerala.
Ante o avanço do movimento Naxalita no campo, a explosom das luitas obreiras e estudantis por todas as cidades Bengala Ocidental e outros povos da Índia onde os estudantes deixaram vazios os colégios e universidades para se unir à revoluçom Naxalita, enquanto os ataques contra as instituiçons estatais e os assaltos a armazéns para destribuir alimentos entre a populaçom esfameada se sucediam, a oligarquia Índia apoiada no Partido do Congresso e outros partidos reaccionários que sustentavam o sistema (incluídos os denominados comunistas), alentada económica e ideologicamente polo governo dos Estados Unidos lança uma campanha repressiva a gramde escala com o objetivo de frear ao movimento revolucionário e eliminar aos seus quadros políticos garantindo-se assim umha derrota do mesmo a curto- meio prazo. Durante este período assassinam a mais de 10.000 homens e mulheres, entre obreiros, estudantes e camponeses, detendo e torturando a um número ainda maior.
Detençom e assassinato de Charu Mazumdar
Por aquele entom a obsessom do estado Índio é dar caça a Charu Mazumdar ao que considera principal inimigo do estado Índio. Conseguem dete-lo em julho de 1972, na cidade de Calcuta, sendo transladado a prisom, onde permanece em isolamento durante dez dias sem ter acesso a um advogado, a um médico ou poder contactar com algum familiar. Segundo a versom oficial morre o 28 desse mesmo mês às quatro da madrugada, no mesmo calabozo de Lal Bazar onde o tinham sequestrado, conhecido polas massas como um dos piores centros de tortura. O seu cadáver é transladado por um cordom policial até um crematório onde queimam o seu corpo.
Depois da morte de Charu Mazumdar, desaparecidos e encarcerados boa parte dos quadros políticos Maoístas, -só nos cárceres de Bengala Ocidental havía 18000 presos políticos – a Guerra Popular sofre um sério retrocesso, perdendo quase todas as zonas libertadas onde se tinham imposto os comités populares. A partir de entom o movimento revolucionário dos povos da Índia atravessará por momentos críticos. A linha política traçada por Mazumdar, o seu pensamento político será decisivo para que com o trascorrer dos anos o Movimento Naxalita poida ir se depurando e ressurgindo. Na atualidade o legado político deixado por Charu Mazumdar fai parte do ADN das organizaçons comunistas que levam adiante a guerra popular contra o estado Índio e que fam que a estrela que surgiu na aldeia de Naxalbari brilhe com mais força que nunca para milhonss de oprimidos em todo mundo.
Pensamento político e prática revolucinária
O Maoísmo como guia
O pensamento político de Charu Mazumdar, como o de milhons de revolucionários e revolucionárias asiáticas daquela época, estivo marcado pola vitória na guerra civil revolucionária do Exército popular de libertaçom chinês sobre as tropas reaccionárias de Chiang Kai -Sheck , a instauraçom da república popular e a posterior revoluçom cultural proletária.
Mazumdar sentia grande admiraçom polo pensamento político do presidente Mao Tse Tung, ao que o considerava um mestre, e ao maoísmo como parte fundamental e desarrolhada do Marxismo-Leninismo.
Promoveu o seu estudo e aprofundamento entre os quadros e militantes comunistas, entre as massas que participavam dos movimentos revolucionários, assim como a sua aplicaçom prática adequada às particularidades e a situaçom concreta da luita de classes que se desenvolvia nos diferentes povos e regions da Índia.
Combate contra o revisionismo
Umha das premissas fundamentais para o avanço do movimento revolucionário e para a criaçom do partido comunista de novo tipo era o combate contra o revisionismo, nom só contra o que se desenvolvia na Índia, encabeçado principalmente polo Partido Comunista da Índia (Marxista) PCM, que embora estava muito desacreditado entre os militantes mais avançados e combativos, gozava ainda de um importante apoio entre as massas camponesas e entre o proletariado do cinturom industrial e mineiro dos distritos de Asamor a Dragapal.
A luita contra o revisionismo devia produzir-se também a escala mundial “pois o revisionismo é inimigo da revoluçom em todas as partes do mundo”.
Charu Mazumdar foi um dos maiores críticos das políticas levadas a cabo polos dirigentes do PCUS e do estado soviético de meados dos anos cinquenta em adiante. Aos que definia como colaboradores do imperialismo e “líderes e foco do revisionismo mundial”. Julgava que era responsabilidade dos comunistas da Índia desenmascarar ante as massas o papel reaccionário e anti classista desta liderança, pois a influência deste foco revisionista tinha penetrado à maioria de partidos comunistas do mundo, que tinham deixado de ser um instrumento útil para o avanço da revoluçom a nível mundial, e que submergidos na política de alianças com a burguesia, carentes de vida entre as massas e sem discussom interna, eram incapazes de assumir às novas forças nascentes (como o Naxalismo na Índia) que removia as consciências de milhoes de oprimidos em todo o sudeste asiático e que deixavam em entre dito as velhas ideias e as políticas liquidacionistas que praticavam estes partidos.
Mas para Charu Mazumdar o combate contra o revisionismo devia livrar-se tamém no interior do movimento revolucionário da Índia e as suas organizaçons, pois considerava que no mesmo ainda permaneciam ideias, erros e deviaçons que se tinham ido arraigando no estilo de trabalho, na sua conceçom organizativa e em muitas esferas mais. Conceçons de carácter economicista- sindicalista e eleitoralista que se vinham promovendo por uma parte do PCM e que estavam a gerar desde fazía tempo enormes tensons e confrontos entre parte da direçom e a corrente da Fraçom Vermelha liderada por Mazumdar, que considerava que se estavam a trairzoar os princípios polos que tinha sido criado o partido, e que estas políticas só serviam para ancorar ao movimento dentro dos limites da legalidade burguesa e que entorpeciam e frustravam o desenvolvimiento da luita de classes.
“ Assim a revoluçom democrática terá que avançar luitando necessariamente contra a democracia burguesa, isto é contra instituiçons como as eleiçons e o parlamento. Portanto nom podemos utilizar nunca estas instituiçons para levar adiante a revoluçom democrática”
O nacionalismo hindu
O nacionalismo hinduísta cimentado sobre a base da identidade hindu (hindutva) tem como objetivo a construçom de umha “sociedade hindu pura”, recuperando o “glorioso passado” que consideram truncado pola invasom muçulmana no ano 1000 de nossa era e a posterior colonizaçom britânica no século XIX.
Para eles a Índia está considerada como terra santa e o islám ou o cristianismo como religions estrangeiras, já que as suas terras santas estám no estrangeiro.
Na atualidade contam com toda umha rede de organizaçons políticas, sindicais, estudantis ou de mulheres, apoiadas polo grupo paramilitar Swayamsevak Sangh (Associaçom Nacional de Voluntários), todos eles agrupados no Jana Party (Partido do Povo Índio) ou no Partido do Congresso.
Este nacionalismo abertamente reaccionário e racista foi-se gestando durante a colonizaçom britânica da Índia e a proclamaçom da sua independência no ano 1947, pois a nova administraçom que as classes dominantes tinham posto em mans do Partido do Congresso era incapaz de responder às demandas democráticas das massas e as suas luitas aumentavam e se radicalizavam por todas partes. Além disso a proclamaçomn da independência da Índia agudizou ainda mais as contradiçons entre o estado Índio e os povos que luitavam polo reconhecimento da sua identidade. Para 1958 naçons como Nagaland, Assam, Manipur ou Caxemira estavam completamente militarizadas por umas forças armadas às que se lhe tinham outorgado poderes especiais para combater aos movimentos independentistas, o que inevitavelmente levou a todo o tipo de torturas e atrocidades indiscriminadas sobre a populaçom destas comunidades.
É neste contexto que se desenvolvia o nacionalismo hindu, alentado polas classes dominantes e estimulado desde o Partido do Congresso pola ministra de informaçom e futura primeira-ministra Indira Ghandi (umha das suas principais ideologas nessa época), vam fomentando o desprezo por outras etnias e nacionalidades, estendendo a ideia de que a populaçom hindu (que compom o 80% da Índia) poderia terminar convertendo-se em uma minoria, ou que o povo Naga espalhados entre a Índia e Myanmar representam umha continuaçom do colonialismo polo feito de que parte da sua populaçom professe a religiom cristã.
Em 1965 promovem a lei pola que tratam de impor o hindi como a única língua oficial dos estados que componhem a Índia, provocando distúrbios e revoltas por todo o noroeste e algumas zonas do sul onde o hindi é uma língua completamente estranha, e que acabará com a matança de 70 pessoas na cidade de Madras, no estado de Tâmail Nadu, fronteiriço con Sri Lanka ,onde a sua populaçom se expressa maioritariamente na linguagem tâmil.
Charu Mazumdar considerava de vital importância para os comunistas e revolucionários índios combater este nacionalismo ao que definia como a maior arma que tinham as classes dominantes naqueles momentos.
“Ao erigir consigna da unidade nacional e outras mais pretendem preservar a exploraçom do capital monopolista”.
“Por conseguinte, esta consigna de unidade é reaccionaria e os marxistas devem se opor a ela. A consigna Caxemira é parte inalienável da Índia foi lançada polas classes dominantes em benefício do saqueio. Nengum comunista deve apoiá-la. É um dever fundamental dos marxistas defender o direito à autodeterminaçom de toda nacionalidade oprimida”.
Charu Mazumdar entendia que os revolucionários hindus deviam de prestar apoio aos movimentos de libertaçom nacional, mas que eram os comunistas destas nacionalidades os que tinham que os encaminhar para posiçons revolucionárias até criar os seus próprios partidos comunistas e avançar polo caminho da Guerra Popular. Qualquer aliança ou unidade com o resto dos povos da Índia nom poderia vir de nengumha imposiçom, senom que teria que surgir de umha nova consciência, produto do desenvolvimento das luitas contra o estado Índio e o imperialismo.
A construçom do partido
Charu Mazumdar sabía que sem a existência do partido revolucionário de novo tipo, expressom independente e consciente das classes oprimidas da Índia, assentado na luita contra o revisionismo e na aplicaçom do Marxismo-Leninismo-Maoismo como teoria científica transformadora da realidade, o triunfo da revoluçom estava condenado a fracassar. Polo que junto de outros camaradas, quadros políticos comunistas, se entregou em todos os terrenos à consecuçom desta necessidade.
Para Charu Mazumdar o partido (em umha sociedade semi-colonial e semi feudal, como era a Índia daqueles anos) devia partir da aliança obreiro-camponesa, (dirigidos pola classe obreira) sendo o campesinado pobre e sem terra a força principal para poder levar adiante a revoluçom. Mas esta aliança nom se podia levar a cabo aplicando os velhos métodos dos partidos tradicionais. “Isso é polo que um partido revolucionário nom pode ser levantado a partir do que é velho”.
A ideia de que o partido podia ser construído através da unidade dos comunistas, juntando às diversas organizaçons que se denominavam Marxistas-Leninistas, ou Maoístas em umha sóa sigla e se proclamar vanguarda, levava inevitavelmente ao ilhamento com as massas, reduzindo a sua atividade a configurar listas para participar nas eleiçons ou organizar círculos de debate (1).
Considerava como tarefa fundamental dos comunistas elevar a consciência de obreiras e camponeses, formando quadros políticos que difundissem e aplicassem a linha política revolucionária do partido entre as massas, educando às mesmas na ideia da revoluçom e a luita contra o estado, atraindo a setores cada vez mais amplos para esta causa, impedindo deste modo que centrassem o trabalho na participaçom nos sindicatos, nas associaçons legais de camponeses ou nas eleiçons, que só sementavam o pessimismo entre as massas e serviam aos interesses do revisionismo e as classes dominantes da Índia.
Nesse momento histórico o partido devia estar aberto à incorporaçom de outras capas da sociedade, como a juventude e os estudantes procedentes da pequena burguesia que a metade da década do sessenta tinham estendido e radicalizado as suas luitas por toda a Índia. Tinha que ficar claro que a hegemonia política dentro do partido deveria estar sempre em mans de obreiros e camponeses e que o apoio destas classes nom se podia limitar a um simples apoio moral, pois o descontentamento social contra as políticas reaccionárias do Partido do Congresso tinha estourado em forma de resitências espontâneas no campo e nas cidades, e a consigna do partido era intensificar estas luitas e poder chegar a lhes dar direçom, com o que os novos membros tinham que estar dispostos a fazer sacrifícios, distribuir a propaganda clandestina, organizar redes urbanas de apoio à guerrilha, ser enviados ao campo como combatentes ou qualquer outra cousa que o partido considerasse que era necessário nesse momento.
“O único caminho marxista para educar-se que Lenin e o presidente Mao nos ensinaram é a luita de classes. Só ao calor desta luita pode um comunista ser autêntico e brilhante. Só a luita de classes é a verdadeira escola para os comunistas.”
O inicio da Guerra Popular
Em um território com mais de 500 milhons de habitantes onde 400 deles viviam em zonas rurais, a principal força para o avanço da revoluçom tinha que partir do campesinado e dentro deste o campesinado pobre e sem terra, Que era o que devia impor a sua hegemonia política sobre o resto do movimento camponês.
“Pois só eles som a força mais revolucionária entre as classes camponesas.”
Baixo a direçom do Partido Comunista e assentado sobre a base da luita armada para a tomada do poder “A revoluçom na Índia só podia triunfar tomando o caminho da Guerra Popular Prolongada.”
Mas nom em todos os estados e regions da Índia a luita de classes se desenvolvia ao mesmo ritmo para poder dar início à guerra, enquanto, había que trabalhar para fortalecer as organizaçons partidárias, ir madurando a consciência das massas ao mesmo tempo que se estendia a ideia da revoluçom, deixando claro que nengumha reforma por muito progressista em que esta se apresentasse poderia resolver os problemas fundamentais que aqueixabam ao povo trabalhador Índio, isto só poderia vir do confronto com o estado e a destruiçom das instituiçons reaccionárias.
Mas para poder iniciar o caminho da Guerra Popular, avançar nela e defender as conquistas que o movimento revolucionário tinha conseguido, era necessário contar com um grande número de armas. E o movimento Naxalita precariamente armado e que nom contava com a ajuda de ninguém, impulsionou a campanha pola consecuçom de fusis e que em um princípio começou com a utilizaçom de armas de fabricaçom caseira que os camponeses utilizarom para assaltar os povoados onde as autoridades feudais guardavam o armamento que tinham para intimidar às massas. Também se formaram pequenos grupos de militantes clandestinos encarregados de surpreender às forças repressivas e confiscar -lhes o armamento. Processo no que nasce o novo poder nas pricipais bases de apoio.
Umha vez superada esta primeira fase, com as organizaçons camponesas podendo desenvolver a luita armada baixo a direçom do partido, a resistência alcançou umha etapa qualitativamente superior que podemos sintetizar como o passo da resitência expotânea (2), a resistência estratégica das massas armadas e organizadas conscientemente. É o inicio da guerra popular. A etapa na que o campesinado revolucionário, organizado em milícias populares foi ganhando territórios expulsando aos inimigos de classe e criando zonas libertadas abolindo o velho poder feudal e criando comités revolucionários, expressom do novo poder.
—————————–
*A independência da Índia no ano 1947 supôs a divisom de Bengala, a parte oridental (atual Bangladesh) de maioria muçulmana foi anexada a Paquistám, enquanto a parte ocidental de maioria hindu ficou baixo a jurisdiçom do estado Índio.
1. O partido nom se cria simplesmente sumando pessoas comunistas e que tenhem qualidades individuais. O partido cria os seus próprios militantes, com qualidades que nom acadariam no trabalho individual. O partido cria qualidades colectivas o que nom som umha simples suma ecléctica de qualidades individuais.
As pessoas criam o organismo colectivo como umha relaçom social objetiva da que formam parte, mas essa relaçom social transforma o comportamento, sipcologia, etc, das mesmas pessoas ate o ponto que podemos dizer que os transforma em pessoas novas. Umhas pessoas que nom seriam como som sem esse caldo de cultivo.
2. Quando falamos de resistência expontânea nom quere dizer que seja irreflexiva, nem nem que nom siga reglas táticas, nem que nom fo-se discutida. É expotânea porque nom conta com objetivos a longo praço, dos que as açons dum determinado momento nom som mais que um meio cara outros objetivos a longo praço como é o fortalecimento do novo poder, o equilibrio estratégico, a toma do poder em todo o territorio, a destruçom do estado, a construçom dumha sociedadade socialista e dumha sociedade comunista.

sábado, 27 de septiembre de 2014

CONDEMN THE CLAMP DOWN ON THE PROGRAMME OF FORUM FOR ALTERNATIVE POLITICS ON 21 SEPTEMBER 2014!



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COMMITTEE FOR THE RELEASE OF POLITICAL PRISONERS
185/3, FOURTH FLOOR, ZAKIR NAGAR-110025
21 September 2014

The Secretary of the Writers Union … Stat[ed] that the people Had forfeited the confidence of the government And could win it back only By redoubled efforts. Would it not be easier In that case for the government To dissolve the people And elect another? –Bertolt Brecht

CONDEMN THE CLAMP DOWN ON THE PROGRAMME OF FORUM FOR ALTERNATIVE POLITICS ON 21 SEPTEMBER 2014!

CONDEMN THE WHITE TERROR OF THE TRS GOVERNMENT!

CONDEMN THE ARRESTS OF MORE THAN 800 PEOPLE DENYING IN THE NAME OF LAW AND ORDER!

RIGHT TO ASSEMBLE AND RIGHT TO FREEDOM OF EXPRESSION ARE FUNDAMENTAL RIGHTS!

The Telangana Rashtra Samiti (TRS) led Telangana government which has promised ‘Golden Telangana’ to the people of the region has flattered to deceive. Notwithstanding the song and dance of a different arrangement that will bring succor to the long standing demands of the people of Telangana, TRS has deceived the people on the fundamental principle that marks a democratic polity—the right to freedom of expression and the right to assemble and express freely the socio-political aspirations of the people.
For any polity to thrive these are the fundamental safeguards that should be protected and promoted at any cost and incidentally the TRS government have proved that they fear these very principles which enhance the initiative and imagination of the people! Like every other seat of political power in the Indian subcontinent, the TRS government too have seen to it that the constitutional guarantees to the people of the subcontinent be violated with impunity!
The wee hours of 21 September 2014 saw the Telangana state machinery showing its real anti-people repressive face as it went on an arresting spree of people’s activists, leaders of people’s organizations, intellectuals, students, people’s lawyers, civil libertarians—whosoever was suspected to be / to have reached Hyderabad to participate in the seminar / public meeting at the Sundarayya Vignana Kendram under the banner of Forum for Alternative Politics (FAP) with the topic being “Ten years of United Revolutionary Movement in India”. By early morning more than 800 people were detained in various police stations in the city.
Some were detained straight away at the railway station as they descended from the trains. Of those arrested included the Convener of the Forum, revolutionary poet Vara Vara Rao, noted adivasi cultural activist Jeetan Marandi. Advocate Ravindranath, secretary of the CRPP regional chapter as well Advocate Ramaswamy, Joint Secretary were also detained as they were moving along with other civil libertarians to be part of the programme.
Other leaders such as Padma Kumari, C. Chandrasekhar, Varalaxmi, Kalyan Rao, Gadar and several others were also detained. The entire area surrounding the Sundarayya Vignana Kendram soon turned out to be a war zone with hundreds of armed police surrounding the area along with water canons ready. No one was allowed anywhere near the venue. Prof. Haragopal noted civil libertarian and public intellectual was denied an appointment with the Chief Minister K Chandrasekhara Rao as he was forcibly sent back. Little doubt, the Telangana government was desperate to stop the people from speaking their mind, at least for a day!
But such an arbitrary action, white terror to stifle political opinion had only triggered further indignation on this fascist authoritarianism of the government from different sections of the society! And what is that even conducting a seminar in an auditorium deliberating politics, be it revolutionary or radical, which has become a threat to this democracy? What is it that invited such a desperate action from the ruling classes? It is this potent fear of the ruling classes of the growing realization of the people that in the policies that fetch glory for the powers that be of the subcontinent, the broad sections of the people have seen their grave!
The prime minister of India in his address from the Red Fort on 15 August 2014 called for a moratorium, for ten years hence, to spell out in his own words, to “all contentious issues”. Narendra Modi, in other words, was calling for peace, to pave way for a much vigorous implementation of policies; of Liberalisation, Privatisation and Globalisation; all in the name of development, which Manmohan had failed to do for the sagging morale of the corporate money bags. But as the poet says, when the leaders speak of peace the common folk know that war is coming!
And it was this knowledge of the people, of the imminent danger to their lives and livelihoods, the politics of this loot and plunder as well as the possible alternatives that are there before them that the Forum for Alternative Politics wanted to deliberate on the 21 September. It was precisely that narrative and its revelation that the powers that be wanted to stifle, all in the name of law and order, peace, as claimed by the police chief of Hyderabad before the media!
It becomes significant that all progressive and democratic sections of the society come forward and condemn such fascist designs of the state to curb the fundamental rights of the people. As criminalization of dissent / political opinion is fast becoming the order of the day in an increasingly penal state that is India a united struggle for the rights of the peoples of the subcontinent becomes inevitable! In protest and in solidarity,
SAR Geelani President
Amit Bhattacharyya Secretary General
Rona Wilson Secretary, Public Relations

jueves, 18 de septiembre de 2014

GALIZA: Imaxes da campaña.


COMUNICADO CONXUNTO.



COMUNICADO CONXUNTO.
Con motivo de cumprirse, este 21 de setembro,  o 10º aniversario da constitución do Partido Comunista da India (maoísta) o Comité de Construción do Partido Comunista maoísta da Galiza e o Comité Galego de Apoio a Guerra Popular na India felicitan fraternalmente  aos comunistas da India, que unificados en torno as bandeiras vermellas do Marxismo-Leninismo-Maoísmo, levan adiante a Guerra Popular Revolucionaria para esmagar  todo ós monstruos que oprimen a os pobos da India.
Guerra Popular que hoxe, tense convertido na vangarda da Revolución Proletaria Mundial.
Apoiar a guerra popular na India é unha obriga de todo ós comunistas do mundo. Pois obriga é, de todo ós comunistas auténticos,  traballar pola revolución en todo ó mundo.
Apoiar a guerra popular na India é a  liña vermella que deslinda co oportunismo e o revisionismo. É  seguir consecuentemente a bandeira vermella do Internacionalismo Proletario.
Camaradas, os pobos oprimidos de todo o mundo miran con esperanza os vosos sacrificios heroicos, as vosas grandes vitorias, contra os reaccionarios opresores de todo tipo.
A camarilla reaccionaria Modi/Mukherjee  ten os días contados, a Revolución e imparábel pois conta co respaldo dos pobos da India e do mundo.
Viva o Partido Comunista da India (maoísta)e seu 10º Aniversario!
Viva o Secretario Xeral camarada Ganapathi!
Celebrar o 10º Aniversario da constitución do PCI (maoísta)!
Viva á Revolución Proletaria Mundial!
Galiza, 21 setembro do 2014
Comité de Construción do Partido Comunista maoísta da Galiza.
Comité Galego de Apoio a Guerra Popular na India.

martes, 9 de septiembre de 2014

INDIA: Free Hem Mishra !

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Court rejects bail plea of ‘Naxal’ Hem Mishra

A sessions court in Aheri has rejected the bail application of Hem Mishra, the first of the three alleged Naxals operatives from New Delhi to be arrested by the Gadchiroli police last year. The police had claimed to have arrested Mishra from the Aheri bus stand in Gadchiroli along with two aides of senior Naxal leader Narmada who were to lead him to Abujmaad forest to meet her. The court ruled that the police had enough material to establish a prima facie case of his involvement in Naxal activities.
Earlier, the Nagpur bench of Bombay High Court had denied bail to Delhi University professor G N Saibaba, who was the third person to be arrested by the Gadchiroli police after Mishra and Prashant Rahi. The police had claimed Rahi and Saibaba were arrested on the basis of leads secured during Mishra’s interrogation. Rahi was, however, granted bail by the High Court during the same hearing on the technical ground that the police hadn’t properly explained the documents submitted to it concerning Rahi. Interestingly, while the CPI (Maoist) had reportedly condemned the arrest of Saibaba and Rahi and a bid was made to bail them out, nobody, including any of Mishra’s relatives, had filed bail plea for Mishra. A few days ago, however, the bail plea was pushed by Surendra Gadling, the lawyer who had also argued for Saibaba and Rahi, on behalf of Rahi’s parents. Asked if Mishra would now move the High Court, Gadling said: “His parents will decide.”