Á informação que estamos a receber permite dizer que á Jornada Internacional do 24 de novembro em apoio à Guerra Popular na Índia foi um importante êxito do internacionalismo proletário e um grande avance na difusão desta heroica guerra das massas populares e seu partido, o PCI (maoísta), na Índia.
De Itália a Tunes, de Equador a Canadá, de USA à Alemanha, do Brasil a Dinamarca, da Colômbia à Noruega, do Estado Espanhol à Suíça, de Irlanda a México, das Filipinas ao Afeganistão, da Turquia a França e Austria milhares de cartazes, faixas, pintadas e demais atos de propaganda deram conta da simpatia e apoio das massas de todo o mundo à guerra popular revolucionária na Índia.
Na Galiza, o nosso Comité impulsou uma intensa campanha fazendo um chamado a outras forças políticas e sociais para respaldarem a campanha, mas incompreensivelmente só os companheiros e companheiras de Galiza Vermelha tomaram uma posição pública a favor da jornada do 24 de novembro.
Na medida das nossas forças fizemos uma extensa campanha de pintadas e colada de cartazes nas localidades de Vigo, Corunha, Ourense, Compostela e Lugo, assim como atos de propaganda no Congresso do sindicato CIG-SERVIÇOS e na mobilização independentista em Lugo do “Projeto Estreleira”. A campanha culminou-se no 24 de novembro com um boneco de Modi pendurado duma ponte em Vigo. Esta campanha na Galiza permitiu abrir a outros setores o apoio a Guerra Popular na Índia e receber mais apoios e mesmo a possibilidade de fazer palestras em diversos Centros Sociais.
Mas, claro que nem todo foram apoios. Dos revisionistas e os reacionários não os esperávamos, mas de algumas organizações ML, setores progressistas ou até de algumas organizações maoístas, esperávamos outra atitude. Há silêncios inexplicáveis e inescusáveis, incompatíveis com o Internacionalismo Proletário.
Não podemos esquecer que o triunfo ou a derrota da Guerra Popular na Índia, é o nosso triunfo ou a nossa derrota.
Também queremos fazer uma autocrítica, dado que ainda que a campanha foi exitosa em termos de propaganda e agitação, não fomos quem de golpear duramente ao governo do fascista e genocida Modi, coa exceção da ação na embaixada de Milan onde os funcionários se puseram nervosos e tentaram evitar a protesta.
Nas futuras jornadas de apoio temos que ser mais contundentes nas nossas ações e que tenham mais repercussão. Fazemos um chamado a constituir Comités de Apoio em todas as partes do mundo e preparar futuras jornadas com mais força e contundência. Temos que ser uma verdadeira frente de Guerra Popular no Exterior.
Viva a Guerra Popular na Índia!
Viva o Internacionalismo Proletário!
Comité Galego de Apoio a Guerra Popular na Índia
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