viernes, 22 de octubre de 2021

GALIZA: Campanha do CGAGPI em apoio a revolução indiana e para denunciar a nova operação genocida Prahaar-3




Seguindo o chamado do PCI (Maoista) para derrotar a nova e maior operação militar (Prahaar-3) e salvar a revolução indiana, o Comitê Galego de Apoio a Guerra Popular na India começa uma campanha prolongada de agitão para denunciar a nova operão genocida e em apoio ao PCI (Maoista) e a revolução indiana. Chamamos a todas as organizaçãos revolucionarias e democráticas , assim como aos amigos da revolução indiana no mundo, para construir um forte movimento de solidariedade em apoio à guerra popular indiana.
 

miércoles, 20 de octubre de 2021

INDIA: Canção de Chetana Natya Manch sobre o movimento camponês - lançada pelo PCI (MAOISTA)


Os maoístas lançaram no YouTube uma canção cantada por artistas de Chetana Natya Munch sobre o movimento camponês em andamento em todo o país contra as três impopulares leis agrícolas impopulares pelo governo central.

lunes, 4 de octubre de 2021

GALIZA: HOMENAGEM EM A CORUNHA AO CAMARADA MARTÍN NAYA

 

 Num clima de grande camaradagem, realizou-se no sábado, dia 2 de outubro, uma homenagem pública em A Corunha ao nosso querido camarada Martin Naya (Miguel Alonso). A homenagem foi muito emocionante pelo carinho que foi demonstrado ao nosso camarada, mas também muito combativa pelo espírito revolucionário que o nosso camarada sempre manteve e que transmitiu a todos nós que tivemos o prazer de lutar ao seu lado.

O evento começou com a leitura de um texto do Grupo de Estudos Marxistas do CS A Comuna, onde se destacaba a sua figura de grande professor comunista sempre dende a humildade que o caracterizou. 

Posteriormente, o camarada Paco Cela, poeta e ex-prisioneiro político do PCE (r) recitou um poema dedicado ao nosso camarada. Ele continuou com o rap combativo de KaveGz. Posteriormente, um camarada da Galiza Vermelha fez uma intervenção política onde recordou a importância do nosso camarada no MCI e o grande número de comunicados, pinturas e murais que foram publicados em sua homenagem em tantas partes do mundo, terminando o seu discurso com a leitura de um fragmento do comunicado enviado pelo PCB (FV) após a morte de nosso camarada. Por fim, o poeta e ativista Ramiro Vidal Alvarinho recitou um poema dedicado ao nosso camarada.  A homenagem finalizou co canto da Internacional por parte dos presentes e com um

VIVA O CAMARADA MARTÍN NAYA!

Posteriormente, foi entreguado a todos os participantes um exemplar do livro vermelho do Presidente Mao em edição portuguesa.

HONRA E GLÓRIA ETERNA AO CAMARADA MARTÍN NAYA!

Poema de Ramiro Vidal Alvarinho

Quando eu for embora e a terra me acolher não desejo que pensedes no final não quero que a tristeza vos invada quando tudo pareça terminar pensade que vai continuar Pensade que eu estarei em cada um dos vossos atos em cada uma das vossas palavras em cada um dos vossos pensamentos pois eu vivo em vós e sou parte do coletivo e sei que me levaredes no vosso interior mesmo quando não me lembredes Quando eu partir aguardade-me lutando quando eu faltar aguardade-me lutando Serei aquele mural na parede abandonada de um prédio em ruinas serei o alento das vossas vozes na manifestação serei a pedra contra a tanqueta serei a bandeira vermelha a dançar com o vento

Poema de Paco Cela

Querido camarada

 Martin:

Compañeiro da alma,

compañeiro.

A túa ausencia

e como o fío dunha

navalla

que nos morde no

mais fondo da alma

 e nos deixa no peito

un xordo ruxir de soidades.

Na túa fronte, camarada,

armada de as

 voaron os sonos

que prenderon os teus ollos

co lume da Revolución proletaria.

Esa fronte túa

que se abismou nunha noite sen lúa.

A cidade, as rúas, a xente,

 o ceo o mar

o vento mudaron

Xa nada e como cando ti estabas.

O aire se me volve na gorxa afiada arista

 cortante que me deixa como un baleiro

 como un oco de negra noite sen albisco de

 madrugada

Pasa que te voto de menos e me sangran

todos os poros da alma.

Sempre te vimos enterrado ata as pestanas

 no barro das trincheiras

 pondo o corpo sempre

sempre ondeando no vento as bandeiras do

 teu pobo e da túa clase.

Sempre te vimos entrando nas tormentas

 mais bravas sempre burlando as

 emboscadas dos naufraxios.

 Sempre os teus pes abrindo camiños novos

 entre o po dun deserto sen termino.

E sempre, sempre, sempre te vimos

 cultivando con mimo a esperanza 

dunha madrugada ca que borrar da face da Terra o barro, 

as trincheiras, os naufraxios e as tormentas

 o po e os desertos.

Temos que aprender a vivir sen a túa

presenza.

 E costa.

Non e nada doado.

Pero porque renderse seria unha traizón

 inmensa a túa memoria

 vamos a saír a buscarte no vento e vamos a

atoparte para contigo, Martin, camarada,

 cantar a pleno pulmón esquerdo: 

«A Vida é eterna en cinco minutos».