lunes, 13 de enero de 2020

Ioga e propaganda hinduísta. Un artigo do companheiro Adolfo Naya.


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Ioga e propaganda hinduísta


Aparentemente a ioga não e mais que uma atividade física e mental muito arraigada em muitos lugares do mundo. Mas para o governo hinduísta-fascista do Primeiro Ministro indiano Narendra Modi, resulta uma arma de propaganda muito importante.

Uma das primeiras medidas tomadas pelo Primeiro Ministro Modi a sua chegada ao governo da Índia, foi propor nas Nações Unidas, o Dia Internacional da Ioga (21 de junho). Em 2014 foi aprovado pela Assembléia Geral da ONU e desde 2015 celebrasse em todo o mundo. Esta afeição pela ioga vem pela sua amizade com vários gurus que fizerem campanha ao seu favor e pela relação co hinduísmo, na busca de uma hegemonia cultural com respeito a outras culturas que há na índia.

A ioga é empregada pelo estado indiano, para manter uma imagem exterior, de paz e de não violência, e na India baixo a sua ideologia hinduísta-fascista pretende perpetuar os privilégios das castas superiores e justificar a opressão e a violência extrema contra dalits, adivasis, muçulmanos, cristianos, sijs ou bahujans. Não podemos esquecer o genocídio de muçulmanos (10.000 assassinados) que Modi propiciou quando era presidente do Estado de Gugaraj, assim como a estratégia genocida “Operação Caçada Verde” contra do movimento naxalita, adivasis e dalits.

Esta estratégia de imagem exterior está capitaneada por vários gurus, um é Sri Sri Ravi Shankar, impulsor da Fundação “A Arte de Viver”, uma fundação que promove por tudo o mundo o amor, a educação, a saúde e a não violência. Este guru pretende côa meditação e a ioga rematar côas tensões do ser humano, algo muito necessário para todos esses diretivos de grandes multinacionais e políticos que não querem a ver a realidade de miséria e destruição que eles produzem, assim, melhor respirar fundo, cruzar as pernas e pensar que não nos pode afetar o que vemos ao nosso redor. Este guru é um dos mais demandados pelas grandes multinacionais para relaxar aos seus diretivos.

A revista Forbes o considera uma das pessoas mais poderosas da Índia. Sri Sri Ravi Shankar é consultor do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas e foi uma das pessoas destacadas nos acordos de paz entre as FARC e o Governo Colombiano, fazendo talheres de meditação e respiração aos negociadores das FARC na Havana, antes de assinar os acordos de paz. O guru propôs aos membros das FARC tomar o caminho gandhiano da não violência. Este guru é amigo do ex-presidente de Argentina Mauricio Macri, de feito fixo um macro evento de ioga no G20 de Bos Aires, onde por suposto participou Modi. Ravi Shankar continua co seu trabalho de agente da reação em Venezuela mantendo reuniões com Maduro e com Guaidó. Como pode ser que membros das FARC ou Nicolas Maduro, teoricamente socialistas e que lutam póla justiça social, reúnem se com um agente da reação e defensor dum sistema de castas onde umas pessoas som superiores a outras?

Outro dos amigos do Primeiro Ministro Modi é Baba Ramdev um tele-guru da ioga que celebra grandes “festas da ioga” em massa para apoiar a Modi. Este guru é um dos que mais esta a fazer da ioga uma arma clave na hegemonia cultural do hinduísmo-fascista, sendo um grande amigo das organizações extremistas e violentas dos hinduístas como o Vishwa Hindu Parishad (VHP) e o Rashtriya Swayamsevak Sangh (RSS). Mas este guru também é um multimilionário que possui uma grande empresa de produtos aiurvedicos chamada Patanjali. De fato di que côa ajuda da aiurveda pode “curar” a SIDA, e afirma que a homossexualidade é uma desordem mental e que o pode “curar” com seis meses de ioga.

Estes são alguns dos membros do aparato de propaganda do hinduísmo-fascista do governo Modi. Numa sociedade dividida em classes e castas, falar de paz e não violência, é perpetuar a opressão e a violência que sofrem as classes trabalhadoras.

Adolfo Naya

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