Índia: Trabalhadores entram em revolta e espancam patrão até a morte.
Os funcionários da empresa Regency Ceramics, indignados com a repressão policial e o assassinato do presidente de seu sindicato, Murali Mohan, protestaram na cidade de Yanam, estado de Andra Pradesh. A casa do vice-presidente da empresa, K. C. Chandrashekhar, foi ocupada e os trabalhadores o espancaram até a morte.
Os trabalhadores – que estavam em greve desde o dia 2 de janeiro exigindo aumento salarial, a reintegração de funcionários demitidos a regularização dos terceirizados – foram reprimidos pela polícia na última quinta-feira (26). O presidente do sindicato foi demitido após a polícia ter deixado o local onde eles se manifestavam.
No dia seguinte, logo no início da manhã, Murali voltou à empresa com outros companheiros e realizou um piquete, impedindo a entrada de ‘fura-greves’. A polícia foi chamada para reprimir os trabalhadores, ferindo mais de 20. Murali foi ferido fatalmente, morrendo a caminho do hospital.
Os trabalhadores da empresa e a população da região entraram em fúria. O governo local decretou toque de recolher. Os manifestantes entraram na casa de K. C. Chandrashekhar (que além de vice-presidente geral, é presidente de operações e gerência) e o espancaram. Viaturas policiais foram queimadas próximas a delegacia. Oito manifestantes foram baleados pela polícia, dois em estado grave.
Quando a notícia se espalhou, centenas de trabalhadores queimaram mais de 50 carros, ônibus e caminhões da Regency Ceramics.
Várias greves e protestos como esse têm acontecido recentemente na Índia, onde a exploração aos trabalhadores chega a níveis absurdos. Milhares de camponeses também têm se levantado contra a usurpação de suas terras por transnacionais. Em dezembro passado, uma greve de dois dias paralisou vários estados, como Orissa, Jharkhand e Bihar. A greve foi convocada pelo Partido Comunista da Índia (Maoísta) em resposta ao assassinato do líder camponês Kishenji, dirigente do partido.
Os trabalhadores – que estavam em greve desde o dia 2 de janeiro exigindo aumento salarial, a reintegração de funcionários demitidos a regularização dos terceirizados – foram reprimidos pela polícia na última quinta-feira (26). O presidente do sindicato foi demitido após a polícia ter deixado o local onde eles se manifestavam.
No dia seguinte, logo no início da manhã, Murali voltou à empresa com outros companheiros e realizou um piquete, impedindo a entrada de ‘fura-greves’. A polícia foi chamada para reprimir os trabalhadores, ferindo mais de 20. Murali foi ferido fatalmente, morrendo a caminho do hospital.
Os trabalhadores da empresa e a população da região entraram em fúria. O governo local decretou toque de recolher. Os manifestantes entraram na casa de K. C. Chandrashekhar (que além de vice-presidente geral, é presidente de operações e gerência) e o espancaram. Viaturas policiais foram queimadas próximas a delegacia. Oito manifestantes foram baleados pela polícia, dois em estado grave.
Quando a notícia se espalhou, centenas de trabalhadores queimaram mais de 50 carros, ônibus e caminhões da Regency Ceramics.
Várias greves e protestos como esse têm acontecido recentemente na Índia, onde a exploração aos trabalhadores chega a níveis absurdos. Milhares de camponeses também têm se levantado contra a usurpação de suas terras por transnacionais. Em dezembro passado, uma greve de dois dias paralisou vários estados, como Orissa, Jharkhand e Bihar. A greve foi convocada pelo Partido Comunista da Índia (Maoísta) em resposta ao assassinato do líder camponês Kishenji, dirigente do partido.
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