lunes, 21 de diciembre de 2020

GALIZA: Solidariedade cos camaradas multados!!!

 O Comité Galego de Apoio a Guerra Popular na India, quere mostrar toda a súa solidariedade co noso camarada Adolfo Naya e co compañeiro Dani, que foron multados polo Concello de A Coruña con 350€ cada un, por reparar o mural de homenaxe ao noso camarada Xosé Portela, que fora atacado polos fascistas o 19 de novembro este ataque demostra que o noso camarada Xosé Portela sigue presente e sendo o terror dos fascistas!!!

A nosa solidariedade é imparabel!!!

Camarada Xosé Portela presente na loita!!!




viernes, 11 de diciembre de 2020

GALIZA: Presentación do libro "Azadi" no Centro Social A Comuna da Coruña






Nun bó ambiente de camaradería, realizouse a presentación do libro "Azadi" do noso camarada Adolfo Naya, asi como o libro sobre a Operación Green Hunt editado en inglés por Foreign Languages Press. Ao inicio da presentación o noso camarada, lembrou aos presos políticos da India e aos presos políticos da Galiza, así como unha mención especial ao noso camarada Xosé Portela, autor da portada do libro. Posteriormente proxectouse un pequeno documental sobre o movemento revolucionario da India e logo celebrouse un interesante debate. Ao finalizar reclamouse a liberdade de Varavara Rao, GN Saibaba e todos os presos políticos da India.Como dixo o noso camarada: "non hai teoría sen práctica".

In a good atmosphere of camaraderie, the presentation of the book "Azadi" by our comrade Adolfo Naya took place, as well as the book of Operation Green Hunt published in English by Foreign Languages Press. At the beginning of the presentation, our comrade reminded the political prisoners of India and the political prisoners of Galicia, as well as a special mention to our comrade Xosé Portela, author of the cover of the book. A short documentary on the revolutionary movement in India was subsequently screened and then an interesting debate was held. At the end, the freedom of Varavara Rao, GN Saibaba and all the political prisoners in India was demanded. As our comrade said, "there is no theory without practice."


martes, 1 de diciembre de 2020

INDIA: Chamada internacional para apoiar a resistência do Dr. G.N. Saibaba!



Campanha Internacional faz chamada por apoio e solidariedade à resistência do Dr. G. N. Saibaba, professor universitário e preso político do velho estado indiano desde 2014.

Em nota assinada pela ATIK (Confederação dos Trabalhadores da Turquia na Europa) e por mais de 20 organizações democráticas e revolucionárias, entidades defesa de direitos do povo e de direitos trabalhistas da Europa e Oriente Médio, os signatários denunciam as terríveis condições que se encontra o Dr. Saibaba e as contínuas violações dos seus direitos mais básicos, fazendo um chamado para que todos (as) as entidades e indivíduos democráticos façam coro com a campanha e exijam também a liberdade do Professor Saibaba.

Nós do CEBRASPO apoiamos a campanha e nos solidarizamos com a luta, a resistência e a tenacidade do Dr. G.N. Saibaba, exigimos sua libertação imediata bem como o atendimento de todas as suas demandas urgentes!


Compartilhamos a seguir, tradução do Chamado Internacional:


Chamada internacional para apoiar a resistência do Dr. G.N. Saibaba!

Professor da Universidade de Delhi, Dr. G.N. Saibaba é mantido na Prisão Central de Nagpur desde 2014, apesar de ser 90 por cento deficiente. Bem conhecido fora da Índia, participou de muitas conferências no exterior, o defensor dos direitos humanos Dr. G.N. Saibaba iniciou uma greve de fome em 21 de outubro de 2020, para condenar as violações dos direitos humanos na prisão, além de exigir cuidados médicos, livros e o envio de cartas, que é o direito mais fundamental de todo prisioneiro.

Saibaba, que está em condição de risco de vida devido a muitas doenças crônicas de que sofre, havia apelado anteriormente à Suprema Corte, mas a casa de seu irmão, que ele mostrou como endereço, foi rejeitada porque estava dentro dos limites da quarentena da COVID 19. No estágio atual, as necessidades médicas necessárias não estão sendo atendidas, e os suprimentos médicos que sua família deseja enviar são rejeitados. Além disso, os livros, cartas e recortes de jornais enviados a ele por seus amigos e familiares de fora não são entregues há meses. Cartas e livros são o direito mais natural de um prisioneiro e a única conexão com o exterior. Não permitir que cheguem até ele é uma violação dos direitos humanos.

Como se tudo isso não fosse suficiente, o Dr. G.N. Saibaba foi impedido de se reunir com seus advogados durante meses com o pretexto de se contaminar com COVID-19. Ele só está autorizado a falar com seus advogados por telefone duas vezes por mês. Impedi-lo de se reunir com sua família, amigos e advogados e impedir o envio de livros, revistas, cartas e jornais do exterior é uma tentativa de cortar seu relacionamento com o mundo exterior.

Com sua prisão, o estado indiano está tentando alcançar múltiplos objetivos, impedindo-o de dar palestras na universidade, bem como cortar sua comunicação com o exterior para aprisionar seus pensamentos também. O Dr. G.N Saibaba não é o único prisioneiro que enfrenta as violações dos direitos humanos na Índia, há milhares como ele. Milhares de pessoas em muitos países do mundo são presas, torturadas e maltratadas nas prisões por suas idéias e opiniões políticas.

A Liberdade do Dr. G.N. Saibaba é Possível Através da Solidariedade!

Nós, abaixo assinados, pedimos ao público internacional que exija a libertação do Dr. Saibaba, que seja tratado em um ambiente saudável, que receba seus remédios, livros, cartas e jornais! A greve de fome iniciada pelo Dr. G.N Saibaba só pode ser vitoriosa com o apoio de organizações e indivíduos democratas. Instamos as organizações e indivíduos democráticos a forçar o Ministério da Justiça da Índia e a Prisão Central de Nagpur a atender as necessidades do Dr. G.N Saibaba!

Exortamos todas as organizações e indivíduos na arena internacional a organizar campanhas de solidariedade em seus campos para apoiar a resistência do Dr. Saibaba!

Signatários:

ATİK - Confederação dos Trabalhadores da Turquia na Europa

UPOTUDAK- Comitê Internacional de Solidariedade Com Presos Políticos

Partizan

Secours Rouge International

Secours Rouge Toulouse

Le CRI Rouge pour la défense des prisonniers révolutionnaires

Comité d'actions et de soutien aux luttes du peuple Marocainc

Campagne unitaire pour la libération de Georges Abdallah

Corriente del Pueblo Sol Rojo – Mexico

Soccorso Rosso proletario - Italia

ICOR Avrupa Koordinasyonu

Avrupa Göçmen Emekçiler Konfederasyonu (AvEGKON)

Platforma Kurden Anatoliya Navin (PKAN)

Sosyalist Yeniden Kuruluş Partisi Avrupa (SYKP)

Avrupa Demokratik Haklar Konfederasyonu (ADHK)

Yeşil Sol Parti

Kongreya Civakên Demokratîk a Kurdîstanîyên Ewrupa (KCDK-E)

Avrupa Devrimci Demokratik Komün İnisiyatifi (ADDKİ)

Komün Dergisi

Avrupa Demokratik Dersim Birlikleri Federasyonu (ADEF)

Mezopotamya Özgürlük Partisi (MÖP)

Kürdistan Komünist Partisi

Yaşanacak Dünya

Nor Zartonk Avrupa




Postado por CEBRASPO

domingo, 13 de septiembre de 2020

GALIZA: Presentación do libro "Azadi" na Revolta de Vigo

Nun bó ambiente de camaradería, realizouse a presentación do libro "Azadi" do noso camarada Adolfo Naya. Ao inicio da presentación o noso camarada, lembrou aos presos políticos da India e aos presos políticos da Galiza, así como unha mención especial ao noso camarada Xosé Portela, autor da portada do libro. Posteriormente proxectouse un pequeno documental sobre o movemento revolucionario da India e logo celebrouse un interesante debata. Ao finalizar reclamouse a liberdade de Varavara Rao, GN Saibaba e todos os presos políticos da India.Como dixo o noso camarada: "non hai teoría sen práctica". 

In a good atmosphere of camaraderie, the presentation of the book "Azadi" by our comrade Adolfo Naya took place. At the beginning of the presentation, our comrade reminded the political prisoners of India and the political prisoners of Galicia, as well as a special mention to our comrade Xosé Portela, author of the cover of the book. A short documentary on the revolutionary movement in India was subsequently screened and then an interesting debate was held. At the end, the freedom of Varavara Rao, GN Saibaba and all the political prisoners in India was demanded. As our comrade said, "there is no theory without practice."


 

martes, 11 de agosto de 2020

GALIZA: AZADI, novo libro do noso camarada Adolfo Naya

 



A Asociación Internacionalismo Proletario ven de publicar un novo libro titulado “Azadi” do noso camarada e Antropólogo social Adolfo Naya, desta vez o libro é unha pequena historia de ficción baseada en feitos reais e un comunicado do PCI (maoísta) onde se mostra como loitan as masas na India, especialmente as mulleres. Unha homenaxe á camarada Shruti e a todas as mulleres e homes da India que están dispostas a dar a súa vida por unha sociedade sen clases,castas,racismo e patriarcado.A portada está feita polo noso camarada e recentemente falecido Xosé Portela.

Segundo o autor: “ Azadi é unha pequena historia dunha loita inmediata para pór fin á explotación, á opresión e a violencia salvaxe das grandes empresas e do Estado indio. Pero tamén é unha loita a longo prazo onde se proxecta e constrúe unha forma diferente de vivir. Azadi é unha pequena historia dunha nena loitadora por un mundo mellor”

Dende o Comité Galego de Apoio a Guerra popular na India, saúdamos esta iniciativa e recomendamos a lectura do libro.



The Proletarian Internationalism Association has just published a new book entitled "Azadi" by our comrade and social anthropologist Adolfo Naya, this time the book is a short fictional story based on real events and a statement from the PCI (Maoist) which shows how they fight the masses in India, especially women. A tribute to Comrade Shruti and all the women and men of India who are willing to give their lives for a society without classes, castes, racism and patriarchy. The cover is made by our comrade and recently deceased Xosé Portela.

According to the author: “Azadi is a short story of an immediate struggle to end the exploitation, oppression and savage violence of big business and the Indian state. But it is also a long-term struggle where a different way of living is projected and built. Azadi is a little story of a girl fighting for a better world "

From the Galician Committee in Support of the People's War in India, we welcome this initiative and recommend reading the book.

domingo, 2 de agosto de 2020

GALIZA: Camarada Xosé Portela, presente na luita!


O Comité Galego de Apoio a Guerra Popular na India, realizamos coa axuda de Galiza Vermelha un mural en honra ao noso camarada Xosé Portela. Así mesmo seguimos reclamando a liberdade inmediata de Varavara Rao, GN Saibaba e todos os presos políticos da India.

The Galician Committee in Support of the People´s War in India, made with the help of Galiza Vermelha a mural in honor of our comrade Xosé Portela. We also continue to demand the immediate release of Varavara Rao, GN Saibaba and all political prisoners in India.

domingo, 26 de julio de 2020

GALIZA: Campaña do 28 xullo de información, acción e solidariedade con Varavara Rao, GN Saibaba e todos os presos políticos da India.


Seguindo o chamado do Comité Internacional de Apoio a Guerra Popular na India para unha xornada o dia 28 de xullo, de información, acción e solidariedade con Varavara Rao, GN Saibaba e todos os presos políticos da India, o Comité Galego realizou unha intensa actividade de información e propaganda nos actos realizados o 25 de xullo, Dia da Patria Galega.

Following the call of the International Committee in Support of the People's War in India for a day July 28, of information, action and solidarity with Varavara Rao, GN Saibaba and all political prisoners in India, the Galician Committee carried out an intense information activity and propaganda in the acts realized the 25 of July, Day of the Galician Mother country.

miércoles, 22 de julio de 2020

ICSPWI: Chamada para 28 de julho, dia de informação, ação e solidariedade pela liberdade de Varavara Rao, Saibaba e todos os presos políticos na Índia!


Dende o Comité Galego de Apoio a Guerra Popular na India fai um chamado ao povo trabalhador galego a participar ativamente  desta campanha.

A pandemia está se espalhando na Índia. É o terceiro país do mundo depois dos Estados Unidos e do Brasil. Nas últimas horas, ocorreram 30.000 infecções, o número total de casos é de 1 milhão e as mortes são de 24.000. Os estados mais afetados são Maharashtra e Tamil Nadu, seguidos por Karnataka. O novo bloqueio decidido pelo regime fascista afeta 12 estados, incluindo Bihar. Estes são os estados mais pobres. Ao mesmo tempo, Bangalore também é afetada, que é o centro de tecnologia mais desenvolvido na Índia, onde estão localizadas as sedes da Microsoft, Apple e Amazon. Mais de 3 milhões de trabalhadores perderam o emprego e estão chegando às suas aldeias.
O sistema de saúde na Índia mostra todo o seu atraso para uma grande população e a ausência de cuidados médicos reais.
O Partido Comunista Maoista da Índia luta desde abril para defender as condições das massas. O porta-voz do Comitê Central chamou o coronavírus de "arma biológica" que tem suas raízes nas políticas imperialistas. Ele solicitou que pelo menos 10% do produto interno bruto fosse usado para nutrição e saúde das massas; Ele denunciou que o governo Modi não hesitou em continuar a exportação pró-imperialista de drogas químicas para os Estados Unidos, apesar das dramáticas necessidades das massas indianas.
É nesse contexto que um drama do drama é composto por presos políticos que, além de serem vítimas da repressão fascista do governo, arriscam suas vidas e saúde nas prisões do regime.
O PCI (Maosita) pediu a libertação imediata de Varavara Rao, um artista intelectual revolucionário conhecido e apreciado pelas massas indianas, e do professor Saibaba, uma figura proeminente na oposição democrática revolucionária ao regime Modi e ao sistema indiano que serve o imperialismo.
A luta contra a repressão e a libertação desses presos políticos faz parte da resistência das grandes massas populares em luta e, ao mesmo tempo, faz parte da denúncia do governo de que usa a força policial, usando o bloqueio, contra as massas e isso não faz nada pela segurança dos médicos, trabalhadores da saúde.
Por esse motivo, hoje mais do que nunca é necessário desenvolver a denúncia do governo Modi, intensificar a solidariedade com as massas indianas que estão lutando e pegando em armas, expandir a demanda pela libertação imediata de Varavara Rao e Saibaba em todos os países.
O Comitê de Apoio Internacional à Guerra Popular na Índia sempre esteve envolvido nessa batalha e hoje pede urgentemente uma nova fase de mobilização. Através da repressão desses dois intelectuais, um número impressionante de militantes, professores, estudantes e artistas é afetado por membros de organizações democráticas; O terrorismo de Estado é praticado contra a liberdade de imprensa, de opinião em um país onde o regime aprova leis racistas e discriminatórias, como as últimas sobre cidadania que afetam milhões de muçulmanos.
O desenvolvimento da pandemia também transforma prisões em armadilhas mortais.
Portanto, o Comitê apela a um novo dia internacional de informação, ação e solidariedade para 28 de julho, dia em que a grande ação dos maoístas e dos combatentes da Guerra Popular ocorrerá durante a semana dos mártires da revolução.
O Comitê divulgou hoje os numerosos documentos que circulam na Índia e em todo o mundo em apoio a essa batalha.
Mais de 130 intelectuais renomados assinaram um apelo alegando que a deterioração das condições de saúde do professor Saibaba e Varavara Rao e o surto de Covid nas prisões ameaçam suas vidas e exigem sua libertação imediata sob fiança. Documentos da mesma natureza são assinados em Bangladesh e por grupos de deputados no mesmo parlamento indiano.
Em vista disso, o Comitê apela a alguns objetivos imediatos:
divulgar esses documentos por todos os meios na internet;
organizar um bombardeio pelo correio para o dia 28 enviado à imprensa internacional, às embaixadas indianas, aos ministros das Relações Exteriores e à justiça do maior número de governos, ao Parlamento Europeu, ao Tribunal Internacional de Justiça;
organizar assembléias, manifestações e todo tipo de ações que, juntamente com mensagens de solidariedade, permitam ampliar a frente de mobilização; Em particular, para esta última tarefa, apelamos a todas as organizações políticas e sociais que lidam com prisão, repressão, solidariedade internacional e internacionalista.
São iniciativas que já estão em andamento em alguns países nos últimos meses. O que se pede no dia internacional é sua concentração, socialização que uma campanha prolongada pode realizar com o objetivo de obter resultados concretos durante esses meses caracterizados pela pandemia.

viernes, 17 de julio de 2020

ÍNDIA: CAMPANHA EXIGE LIBERDADE IMEDIATA PARA VARAVARA RAO!






Libertem Varavara Rao imediatamente! Condenar o flagrante e insensível descaso do Estado pela saúde do poeta revolucionário de 80 anos! Exigir a libertação de todos os presos políticos!

A Campanha Contra a Repressão do Estado (CASR, na sigla original) exige a libertação imediata do poeta revolucionário Varavara Rao, que testou positivo para COVID-19. De acordo com as informações recebidas pelos membros da família, a saúde de Varavara Rao deteriorou-se rapidamente nas últimas duas semanas. Isso também é evidenciado pelo seu estado físico enfraquecido, fala incoerente e incapacidade de desempenhar independentemente funções diárias ou corporais. Após esforços persistentes dos membros da família para destacar sua condição de saúde, as autoridades da prisão, que negaram essas preocupações, foram obrigadas a transferir Varavara Rao para o Hospital JJ em Mumbai, no dia 13 de julho. No entanto, sua saúde piorou ainda mais porque as autoridades do hospital não cuidaram dele. Eles até mandaram embora sua família à força por levantar preocupações sobre ele ser abandonado em uma maca suja e insalubre. Hoje, ele testou positivo para COVID-19 e foi transferido para o Hospital Saint George, Mumbai.

O papel deliberado desempenhado pelo Estado na saúde debilitada de Varavara Rao captura, de várias maneiras, o impacto das ações do Estado na onda nacional em casos de COVID-19. Em vez de tomar providências para atendimento e tratamento médico imediato, as autoridades da cadeia de Taloja negaram-lhe atendimento médico. Simultaneamente, a Agência Nacional de Investigação (NIA) trabalhou horas extras para bloquear todos os esforços para a libertação dos presos sob o caso Bhima Koregaon-Elgaar Paris, apesar da ameaça crescente de uma infecção por COVID-19 em cadeias apertadas. É notório que vários dos que estão sob julgamento são pessoas acima de 60 anos de idade, que sofrem de comorbidades e, portanto, particularmente vulneráveis ​​a uma infecção por COVID-19. Além de Varavara Rao, incluem Anand Teltumbde, Gautam Navlakha e Shoma Sen. O que começou como uma caça às bruxas em ativistas em 2018 pela Polícia de Maharashtra agora se tornou uma tentativa de assassinato em custódia pelas autoridades da NIA, da cadeia e do hospital. Essa é uma extensão bárbara da política de marcar as vozes de dissidência como "naxalitas urbanos" e encarcerá-las por longos períodos de tempo sob acusações fabricadas, facilitadas por leis draconianas. À medida que a pandemia do COVID-19 se espalha mais e mais rapidamente em todas as partes do país, as cadeias desumanas e superlotadas foram transformadas em forca para aqueles que o Estado procura silenciar.

Para promover essas ações, a NIA convocou várias outras pessoas, incluindo o professor da Universidade de Delhi, Hany Babu, e o jornalista de Hyderabad, Kranti Tekula, para testemunhar diante deles em Mumbai. O apelo por atrasos devido a restrições de viagens e a implodente crise de saúde ter sido rejeitado revela os interesses básicos desta agência e de seus senhores no Ministério da Administração Interna. Eles pretendem instilar medo entre aqueles que ousam exigir direitos para as classes, castas e comunidades oprimidas. O caso do Dr. GN Saibaba, um professor com 90% de seu corpo debilitado e cadeirante da Universidade de Delhi, que continua encarcerado, apesar dos repetidos apelos à liberdade condicional, provavelmente se desenvolverá semelhante ao caso de Varavara Rao. A negação de indenização a essas pessoas torna os Tribunais cúmplices no assassinato em custódia de ativistas, intelectuais, advogados, jornalistas, poetas e sindicalistas. Deve-se reiterar que vários ativistas anti-CAA, NRC, NPR presos pela polícia de Delhi permanecem na prisão apesar dos apelos por sua libertação. Essa política de negar assistência médica a presos políticos novamente se manifesta no encarceramento contínuo dos líderes camponeses Akhil Gogoi e Manas Konwar, juntamente com outros que testaram positivo para COVID-19 enquanto estavam presos em Assam. Todos esses pedidos de fiança estão sendo negados, invocando a draconiana Lei de Prevenção de Atividades Ilícitas (UAPA) e a Lei da NIA. O uso dessas leis draconianas para encarcerar ativistas e negar a fiança, apesar da disseminação do COVID-19 nas prisões, é uma violação flagrante do direito à vida dos presos.

É óbvio que o governo central liderado pelo BJP e agências como a NIA estão usando o caso Bhima Koregaon como uma tática para suprimir as vozes que coletivamente se opõem ao fascismo brâmane do Hindutva. Ao mesmo tempo, as forças Hindutva acusadas de atacar dalits, adivasis, muçulmanos e as seções progressistas e democráticas de nossa sociedade são protegidas e defendidas. Isso torna imperativo que nos unamos para resistir ao ataque do fascismo hindutva bramânico, exigir a libertação de todos os presos políticos e exigir atenção médica a todas as pessoas encarceradas em prisões e prisões em todo o país. A Campanha Contra a Repressão Estatal (CASR) insta todas as seções progressistas e democráticas de nossa sociedade a se unirem e atrairem as grandes massas para resistir coletivamente às forças fascistas e se opor à repressão estatal. Exigimos:


1) Libertação imediata do poeta revolucionário Varavara Rao e do Dr. G. N Saibaba.



2) Libertação imediata de todos os ativistas e intelectuais acusados no caso fabricado de Bhima Koregaon



3) Libertação imediata de todos os ativistas anti-CAA, NRC e NPR.



4) Libertação imediata de todos os presos políticos alojados em prisões em todo o país.



5) Revogação de todas as leis draconianas, incluindo UAPA, PSA, NSA e outras.



Campanha Contra a Repressão Estatal

(Equipe organizadora: AISA, AISF, APCR, BCM, Exército de Bhim, Bigul Mazdoor Dasta, BSCEM, CEM, CRPP, CTF, Disha, DISSC, DSU, DTF, IAPL, IMK, Karnataka Janashakti, KYS, Lokpaksh, LSI, Mazdoor Adhikar Sangathan, Mazdoor Patrika, Mehnatkash Mahila Sangathan, Morcha Patrika, NAPM, NBS, NCHRO, Nowruz, NTUI, Observatório do Povo, Rihai Manch, Samajwadi Janparishad, Satyashodak Sangh, SFI, Unidos Contra o Ódio, WSS)


https://cebraspo.blogspot.com/2020/07/india-campanha-exige-liberdade-imediata.html

domingo, 5 de julio de 2020

Galiza: Honra e Gloria ao camarada Xosé Portela!





Con fondo pesar, comunicamos a nova do pasamento por un cancro do noso camarada Xosé Portela o dia 4 de xullo. Un camarada indispensábel na solidariedade galega coa Guerra Popular na India e a loita dos presos políticos, en especial do profesor GN Saibaba. En nome do Comité Galego de Apoio a Guerra popular na India queremos mostrar as nosas condolencias máis fraternas á súa familia e amigos e amigas. Facemos nosas as palabras do noso camarada Adolfo Naya, publicadas no seu Facebook:

“Honra e Gloria ao camarada Xosé Portela!

Onte, sábado 4 de xullo, recibimos a nova que ninguén quería escoitar, a da morte por un maldito cancro do noso compañeiro, camarada e amigo Xosé Portela.

Dicía o Presidente Mao Tse-tung que: “Em nenhum momento e em nenhuma circunstância um comunista deve colocar seus interesses pessoais em primeiro plano; pelo contrário, ele deve subordiná-los sempre aos interesses da nação e das massas populares. É por isso que o egoísmo, o relaxamento no trabalho, a corrupção, o exibicionismo, etc. merecem o maior dos desprezos; enquanto a entrega desinteressada, o ardor no trabalho, a devoção à causa pública, o esforço intenso e tenaz merece todo o respeito.”

Non hai mellor definición para falar do camarada Xosé. El era un verdadeiro comunista. Nos seus últimos días no hospital, estaba mais preocupado pola súa familia, polos seus compañeiros e compañeiras e polas loitas que se viven en todo o mundo que por el mesmo, dando un exemplo de dignidade e enteireza, que só persoas forxadas na loita poden mostrar.

El sempre estaba preocupado pólos demais, sempre disposto axudar e a loitar polas causas xustas, servindo ao pobo de todo corazón. Dende a súa militancia clandestina nos anos 70 no MC, onde fixo unha transformación persoal seguindo as ensinanzas do Presidente Mao Tse-tung, ate o seu activismo sindical na CUT, sempre sen renunciar aos seus ideais revolucionarios. Foi un activista social sempre na primeira liña e o cronista gráfico, cós seus carteis dos movementos sociais, da última década na cidade da Coruña.

Dende o 15M de Monte Alto ao conflito da Torre de Hércules, dende A Coruña en Loita até o Movemento de Loita Popular, dende Stop desafiuzamentos a Elviña non se vende, dende o C.S. A Comuna até Acción Antifascista, pasando pola solidariedade coa revolución na India ou a Liga de Camponeses Pobres do Brasil. Sempre disposto a axudar e a loitar, sempre incansábel, sen querer ningún protagonismo nin recoñecemento. Un verdadeiro exemplo do que ten que ser un comunista.

Hoxe choramos pola perda dun gran amigo, compañeiro e camarada, mas ficamos coa súa praxe comunista, as súas ensinanzas e o seu gran corazón solidario, para continuar o seu soño, que é o noso, un novo mundo sen explotación, opresión, patriarcado e racismo.

Grazas camarada por ser así, seguiremos o teu exemplo até a vitoria!

Camarada Xosé presente na loita!”




                                      Cartaces diseñados polo noso camarada Xosé Portela

jueves, 2 de julio de 2020

ÍNDIA: PARLAMENTARES FAZEM PETIÇÃO EM DEFESA DE VARAVARA RAO E DR. SAIBABA


Catorze membros do parlamento indiano redigiram uma petição ao Ministro-chefe de Maharashtra, Uddhav Thackeray, exigindo tratamento médico ao poeta revolucionário de 81 anos, Varavara Rao, e ao professor universitário Dr. G.N. Saibaba, preso desde 2014 com saúde fragilizada, atingido por mais de 19 problemas de saúde desde sua prisão e com 90% de seu corpo paralisado.

Os parlamentares argumentam as frágeis situações de saúde de ambos os presos políticos e que as precárias condições das masmorras do velho estado não oferecem atenção médica necessária para ambos.


O CEBRASPO reproduz a denúncia e exige não apenas o atendimento médico aos mencionados, mas também a liberdade incondicional aos mesmos e a todos os presos políticos do velho estado indiano.


Postamos abaixo tradução do comunicado postado no portal redspark:

Expressando sua grave preocupação com a saúde do poeta Varavara Rao, de 81 anos, que foi condenado no caso Bhima Koregaon, 14 membros do Parlamento (MPs) escreveram ao ministro-chefe de Maharashtra, Uddhav Thackeray, em 19 de junho, instando as autoridades estaduais a fornecer tratamento médico a Rao e ao ex-professor da Universidade de Delhi GN Saibaba.


Os catorze parlamentares, de vários partidos políticos, incluindo PCI (M), Congresso, DMK, VCK, PCI e RJD, pediram atenção médica para a dupla à luz do surgimento de casos de COVID-19 nas prisões.


Rao foi preso na cadeia central de Taloja, Navi Mumbai. Em 28 de agosto de 2018, ele foi preso por seu suposto envolvimento na violência de Bhima Koregaon e foi acusado de conspirar para assassinar o primeiro-ministro Narendra Modi.


Em sua carta, os deputados escrevem que o homem de 81 anos vomita diariamente e não está se sentindo bem. Os parlamentares mencionaram que seus relatórios de saúde mencionam um distúrbio eletrolítico que pode ter um impacto prejudicial à saúde, já que Rao é um paciente cardíaco. A carta acrescentou que suas úlceras intestinais também precisam de um exame urgente e que o procedimento não foi realizado nem mesmo após seis meses de sua prescrição.


“Como ele está em péssimas condições de saúde, pedimos que você o transfira para um hospital. O nível atual de atendimento prestado na cadeia não é aceitável. Pedimos que você lhe dê a atenção médica necessária e urgente, movendo-o para um hospital ”, acrescentou o comunicado.


Os deputados que escreveram para o Maharashtra CM são: PR Natarajan (CPI (M)), KK Ragesh (CPI (M)), K Subbarayan (CPI), Uttam Kumar Reddy (Congresso), Komati Reddy Venkat Reddy (Congresso), Manoj Jha (RJD), D Ravikumar (VCK), Thol Thirumavalavan (VCK), A Revanth Reddy (Congresso), Sumathy Thamizhachi Thangapandian (DMK), Tiruchi Siva (DMK), Kanimozhi (DMK) e S Venkatesan (CPI (M)) )


"Também aproveitamos esta oportunidade para solicitar acesso ao tratamento médico para o Dr. GN Saibaba, o professor de cadeira de rodas com 90% de deficiência, cuja condição de saúde também é mais vulnerável", acrescentaram o comunicado.


O poeta e escritor de esquerda Varavara Rao está entre os 11 ativistas de direitos humanos que foram presos por seu suposto papel na violência de Bhima Koregaon. Os outros são Sudha Bhardwaj, Shoma Sen, Anand Teltumbde, Gautam Navlakha, Arun Ferreira, Vernon Gonsalves, Surendra Gadling, Mahesh Raut, Sudhir Dhawale e Rona Wilson.


Em uma carta emitida em 16 de junho, 500 pessoas, incluindo personalidades do cinema como Soumitra Chatterjee, Adoor Gopalakrishnan, Naseeruddin Shah e Aparna Sen, escreveram: “Esses ativistas não são criminosos condenados. Nem planejam fugir do país e fugir da lei. Exigimos que eles recebam fiança imediatamente por motivos humanitários, pois suas vidas estão em risco no momento em que uma pandemia ocorre em todo o país. ”


Em 30 de maio, a esposa de Rao exigiu sua libertação imediata sob fiança depois que ele foi hospitalizado no hospital JJ, na noite de 28 de maio. Os médicos disseram que Rao havia reclamado de tontura e desmaiado por um breve período. No entanto, ele foi mantido no hospital por apenas um período de três dias.


As informações podem ser visualizadas em: https://www.redspark.nu/en/political-prisoners/fourteen-members-of-parliament-petition-maharashtra-state-government-on-behalf-of-varavara-rao-and-dr-g-n-saibaba/

Postado por CEBRASPO

sábado, 30 de mayo de 2020

Galiza: Carta á Ministra de Asuntos Exteriores do Estado Español para reclamar a liberdade inmediata de GN Saibaba e defensores de dereitos humanos Varavara Rao


                                                                                                                                             

Quince activistas sociais e sindicalistas da cidade de A Coruña, como Xosé Portela, Carmela Iglesias, Manolo Monge ou Adolfo Naya, envían unha carta a Ministra de Asuntos Exteriores do Estado Español Arancha González Laya, para reclamar que o Ministerio de Asuntos Exteriores , tome todas ás medidas oportunas para a liberación inmediata do profesor GN Saibaba, así como de outras defensoras e defensores de dereitos humanos que sofren a represión na India, como o caso  de Surendra Gadling, Sudha Bharadwaj, Varavara Rao, Vernon Gonsalves, Arun Ferreira, Shoma Sen, Sudhir Dhawale, Rona Wilson e Mahesh Raut.





Letter to the Minister of Foreign Affairs of the Spanish State to demand the immediate release of GN Saibaba and human rights defenders Varavara Rao


Fifteen social activists and trade unionists from the city of A Coruña (Galiza), such as Xosé Portela, Carmela Iglesias, Manolo Monge and Adolfo Naya, send a letter to the Minister of Foreign Affairs of the Spanish State Arancha González Laya, to demand that the Ministry of Foreign Affairs take all to the appropriate measures for the immediate release of Professor GN Saibaba, as well as other human rights defenders suffering repression in India, such as the case of Surendra Gadling, Sudha Bharadwaj, Varavara Rao, Vernon Gonsalves, Arun Ferreira, Shoma Sen , Sudhir Dhawale, Rona Wilson and Mahesh Raut.





lunes, 27 de abril de 2020

RBC: Sobre el derecho de autodeterminación de Cachemira (artículo de la revista People´s March núm 15)


En su último número, en la Revista People´s March núm. 15 de febrero de 2020, el PCI (M) publicó un interesante artículo sobre la lucha del pueblo de Cachemira por su independencia frente de India y Pakistán y, sobre todo desde el punto de vista del primero de los estados, como sus políticas de engaño, represión y violencia general, políticas recrudecidas aún más por el gobierno de Modi, empeñado en evitar cómo sea que los cachemires ejerzan su derecho a la autodeterminación, derecho que se incluyó en la propia Constitución de la India tras su independencia del Imperio Británico.
Dado su interés, en la Red de Blogs Comunistas (RBC) hemos decidido traducirlo y publicarlo con el objetivo de difundirlo en lengua castellana, y podéis leerlo a continuación:
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Saludemos el derecho a la libre determinación del pueblo de Cachemira. Luchemos contra la supresión de la nacionalidades por las clases dominantes indias (Jahangir)
El 5 de agosto de 2019 pasará a la historia como un ejemplo de la crueldad de la legislación clasista india. La abrogación del artículo 370 (El artículo 370 de la constitución india es un artículo que otorga un estatus autónomo a los estados de Jammu y Cachemira. ) y la disolución de la Sección 35A (El artículo 35A de la Constitución de la India era un artículo que facultaba a la ley del estado de Jammu y Cachemira para definir “residentes permanentes” del estado y proporcionar derechos y privilegios especiales a esos residentes permanentes. Se agregó a la Constitución mediante una Orden Presidencial, es decir, la Orden de la Constitución (Solicitud a Jammu y Cachemira), 1954, emitida por el Presidente de la India el 14 de mayo de 1954, de conformidad con el Artículo 370) ha dado paso a otro nuevo capítulo en la lucha del pueblo de Cachemira por su aspiraciones. El ejército indio, que invadió Cachemira el 26 de Octubre de 1947, ha aumentado año tras año su presencia en la región y, prácticamente, gobierna directamente el estado. El Hindutva, las fuerzas fascistas que obtuvieron la mayoría absoluta en el Parlamento de la India, Lok Sabha, en las décimo-séptimas elecciones, actúa de manera descontrolada. Por otro lado, las fuerzas del Hindutva ya habían anunciado que anularían el artículo 370, lo que era parte de su política a largo plazo. Incluso lo habían incluído en su programas electorales. Por supuesto, ninguno de los partidos de oposición lo condenaron. No expresaron ningún desacuerdo con respecto a Cachemira, demostrando así su actitud traidora. Los frenéticos nacionalistas indios instigaron al fanatismo representado por Hindutva e hicieron todo lo posible para ganar el 5 de agosto. Los partidos de oposición que se sientan en Lok Sabha no dieron muestra de disidencia. Los partidos regionales apoyaron descaradamente la acción. Finalmente, el día 6, el artículo 370 de la Constitución de la India dejó de existir.
Desde que las fuerzas de Hindutva llegaron al poder en Delhi por primera vez en 2014, conspiraron de todas las formas posibles para apoderarse de Cachemira. El Secretario General del BJP (El Bharatiya Janata Party (BJP)) que obtuvo 25 escaños de un total de 87 en la Asamblea de Cachemira, Ram Madhav, fue a Cachemira y dirigió un gobierno de coalición con el PDP (Jammu and Kashmir Peoples Democratic Party) que consiguió 28 escaños. Pero esto no salió como esperaban y por eso se rompió la coalición, imponiendo con fuerza con el lema del “centro fuerte”, violando los principios democráticos de la burguesía y enviando a Satyapal Malik como gobernador para acelerar su estrategia. Finalmente se impusieron las normas presidenciales, centralistas, en Cachemira y atraparon al pueblo en sus redes.
En realidad, y volviendo un poco atrás, el artículo 370 surgió como ‘Instrumento de adhesión’ con el rey Hari Singh en 1948, pero no para cumplir las aspiraciones del pueblo de Cachemira. Según el artículo, a excepción de defensa, asuntos exteriores y comunicación, habría autogobierno en Jammu y Cachemira. Pero los gobernantes indios presentaron 48 enmiendas y lograron diluirlo reduciéndolo a un esqueleto básico. En la actualidad, las fuerzas terroristas de color azafrán de Hindutva han terminado de destruirlo, anulando los restos, y mostrando abiertamente cual era el objetivo de Akhand Bharat. El pueblo de Cachemira ha participado en la lucha por su autodeterminación, incluido el derecho a secesión con el lema de “Libertad para Cachemira” durante las últimas siete décadas. Pero gobernantes crearon el artículo 370 para diluir su lucha y ahora lo han borrado del mapa, junto al artículo 35A.
Después de los 100 días de llegar al poder por segunda vez, el gobierno de Modi recortó muchas de las conquistas que se habían logrado a través de la lucha. Su ataque a Cachemira es parte de ello. Pocos días antes de la decisión, el Ministro del Interior, Amit Shah, y el asesor de seguridad nacional, Ajit Dobal, fueron a Cachemira y prepararon el terreno para la abrogación del artículo 370.
Adicionales fuerzas de seguridad fueron desplegadas en Cachemira, que es ya la región con el más alto nivel de militarización del mundo. Provocaron que miles de peregrinos y turistas huyeran de Amarnath Yatra (famoso centro de peregrinación). El 4 de agosto pusieron bajo arresto domiciliario a todos los líderes de la lucha popular, incluidos tres ex ministros. Se bloqueó la red de telefonía, la red fija y todo tipo de comunicaciones. Se impuso el toque de queda en 22 distritos, 800 mil personas sometidas a arresto domiciliario y el valle se convirtió en una cárcel. La Sección 144 del Código de Procedimiento Penal fue impuesta en Jammu. Las escuelas fueron cerradas. Los líderes del BJP y los funcionarios mintieron diciendo que todo esto era un proceso ordinario. Planearon todo tipo de simulaciones, celebrando la reunión sin previo aviso y tomando la decisión por sorpresa. Dividieron a Jammu y Cachemira en dos partes y los consideraron como estados de la Unión denominada Ladakh. Acabaron con el art. 370 en Jammu-Cachemira y constitucionalizaron su decisión a través del parlamento.
Gandhi ya había comentado que nunca negaría que los cachemires deberían ser los que decidieran en Jammu-Cachemira. El pueblo de 10 millones de habitantes condenó la actual política centralista, que se opone a los acuerdos de Tashkent de 1964 y Shimla de 1972, pisoteando el grito de “Jamuriat, Insaniat, Kashmiriat” (humanismo, democracia y Cachemira) que su amado líder Vajpayee lanzara entonces. El 60 por ciento del territorio en Jammu-Cachemira y el 15 por ciento de los habitantes de Ladakh también dijeron que deberían haber recibido el estatus de Territorio de la Unión que han estado exigiendo desde 1988 sin disolución del artículo 370. Ninguna de las comunidades de Jammu-Cachemira apoyó esta disolución. Pero los líderes de BJP alardearon de que “el 5 de agosto es un día magnífico”, “una decisión audaz”, “Gran India-Una India” y que “corrigieron un error histórico”.
El presidente de BJP, Amit Shah, reveló el motivo que se ocultaba detrás de esto. Afirmó que ‘grandes empresas van a extender sus ramas en Cachemira”. Periodistas reaccionarios como Burkha Dutt comentaron ruinmente que “las banderas especiales y las excepciones a la Constitución habían terminado”.
Por otro lado, el ex ministro Mehabooba Mufti lo describió como un “día oscuro”. Los conflictos internos aumentaron en el Congreso. Así que, los líderes del Congreso de Cachemira, Saifuddin Soj y Gulam Nabi Azad, dijeron que “la autonomía es el derecho del pueblo de Cachemira”. Las respuestas de los burócratas ganaron más protagonismo que las actitudes de los partidos políticos. El oficial retirado del IAS, Hindal Hyder Taibji, Amitab Pande, el ex ministro del Interior central Gopal Pillai, el vicemaestre del ejército del aire Kapil Kak, etc., presentaron un recurso ante la Corte Suprema denunciando la retirada del artículo 370 como ilegal e inconstitucional. El general mayor Ashok Kumar Mehta renunció a su cargo. El ex oficial de IAS y el presidente del movimiento popular Jammu-Cachemira Shah Faizal comentaron que ‘la Constitución había sido asesinada en el Parlamento y que se siguieron métodos absolutamente ilegales “.
Qué llevó a la India a detener a los políticos que la apoyaban en ...
El Ex-estudiante de JNU y líder del movimiento de Cachemira, Sahala Rashid, afirmó que “el ejército de India está cometiendo atrocidades contra la gente de Jammu-Kashmir, sacando a los jóvenes de sus hogares y provocando estragos”. El destacado periodista Kuldeep Nair dijo que a menos que se le otorgue autonomía a Cachemira, según el Acuerdo Nehru-Abdullah de 1947, la paz no se podrá lograr. Los comentarios de muchos otros reflejan el vandalismo de las fuerzas Hindutva en el Lok Sabha.
El entonces primer ministro Nehru, que pidió la “independencia de la India” del colonialismo británico, envió sus ejércitos a Cachemira en el sur de Asia y la convirtió en su primera “colonia”. Pisoteó en 1952 el acuerdo de Delhi y nombró un gobernador. En 1953 arrestó traidoramente al primer ministro Sheikh Abdullah y lo encarceló durante 17 años. Esclavizó Cachemira convirtiéndola en una “colonia”. El resto del trabajo fue completado por el actual presidente Modi. La gente de Cachemira sufrió a lo largo de la historia la tiranía de mongoles, afganos, sijs y dogras, durante muchos siglos. Fueron sometidos después por la traición y el engaño de Nehru, Jinnah, Sheikh Abdullah y los líderes actuales.
Modi hizo realidad los sueños de su líder, Shyama Prasad Mukherjee, quien creo el lema “Ek Vidhan, Ek Nishan, Ek Pradhan” (“una constitución, una bandera, un presidente”) en 1950. Comenzando desde ‘Rajatarangini’ (“El río de los reyes”, crónica de los reyes de Cachemira) hasta la Constitución india, se distorsionó la historia de Cachemira y se permitieron acciones agresivas en su estrategia de la ‘nueva India’. Los ataques actuales de las fuerzas Hindutva son la continuación de las medidas represivas de la Gobernantes indios sobre el movimiento popular de Cachemira desde 1946. Han estado promocionando esto desde la “independencia” para explotar el país.
El virrey de la India declaró la independencia del subcontinente indio el 3 de junio de 1947 y entró en vigor la “Ley de independencia de 1947”. El acto mencionaba que todos los feudatarios del período británico serán estados independientes. Debido a las conspiraciones de los colonialistas británicos, el Congreso y la Liga Musulmana India se dividieron en dos sobre la base de la religión. En ese momento, del total de 565 feudatarios en el país, excepto 4, incluida Cachemira, todos estaban anexados a la India o Pakistán. Entonces Cachemira no quiso unirse a ningún país. Deseaba ser independiente. La gente de Cachemira ha estado luchando contra el mal gobierno de Hari Singh desde 1946, desde el liderazgo de la “India libre” (“Azadi Fouz”). Para suprimir esto, el propio Hari Singh cometió masacres con pandillas de goonda (matones). Los luchadores de Cachemira se unieron a los hermanos del vecino Pakistan para su autodefensa. Según la revista London Times, al menos 250.000 musulmanes murieron en el frenesí religioso hindú en la primera semana de septiembre después de la transferencia del poder en 1947.
Con los combatientes musulmanes refugiándose en Pakistán, Hari Singh buscó el apoyo de Nehru. Los ataques armados de los paramilitares de Azadi Fouz se suelen distorsionar y se dice que la responsabilidad es del ataque de tribus de Pakistán, los vecinos Afridi, Vazir, Mehasoor y otros similares.
The Jammu & Kashmir : Past and Present | The Present & Past of ...
El dúo Nehru-Patel, que no estaban muy contentos en absoluto con la Cachemira independiente, aceptaron la propuesta de Hari Singh. Ellos inmediatamente ordenaron desplegar ejércitos indios en Cachemira el 26 de octubre de 1947 y ocuparon dos tercios de la misma. Hari Singh y el gobierno de Nehru aplicaron su idea de “colonia”. El gobernador dio su consentimiento el 27 de octubre. Así, el 45,1 por ciento del territorio de Jammu-Cachemira se convirtió en zona ocupada por India, y el 38.2 por ciento ocupada por Pakistán. La historia de Cachemira se registró como dos partes de la historia del mundo.
Nehru, con el acuerdo de la Cachemira con posibilidades de autodeterminación, consiguió el estatus de Primer Ministro. También se escribió una Constitución. Mientras que los gobernantes de Pakistán reclamaban la parte de la Cachemira paquistaní ocupada como Kashmir Libre, los gobernantes indios defendían que Cachemira era inseparable de la India. Ninguno de los gobernantes se preocupaba por los deseos de la gente de Cachemira. El acuerdo se basó en la cuestión de que la gente de Cachemira decidiera su futuro mediante la realización de un plebiscito. India y Pakistán acordaron el plebiscito y se lo comunicaron a las Naciones Unidas el 17 de enero de 1948. Sin embargo, ahora Modi ha violado la regla de que el Artículo 370 sería parte ‘temporal’ de la Constitución de la India hasta que el plebiscito se celebre, burlándose así del país y el mundo. El plebiscito se iba a llevar a cabo bajo la supervisión del Gobernador designado por la ONU con la formación de un gobierno multilateral. Pero hay que tener en cuenta que el plebiscito en sí mismo es un engaño. Si esto se llevara a cabo, el pueblo de Cachemira debería decidir si desea estar en Pakistán o en la India, pero no podría optar por una Cachemira Independiente. Ningún Kashmiri desea ese tipo de plebiscito. Así que ahora centenares de miles de personas están haciendo marchas de libertad por la unidad de las dos partes de Cachemira. Los gobernantes indios nunca pretendieron que la normalidad prevaleciera en Cachemira. Además, desplegaron al AFSPA (Armed Forces Special Powers Acting (AFSPA) ) y desplegaron al ejército regular indio. Más de cien mil cachemiros fueron asesinados en la ofensiva estatal. Los gobernantes indios ahora tienen claro que los cachemiros no volverán a someterse hasta que se alcance la libertad de Cachemira y, por eso, no dudaron en promocionar que el movimiento del pueblo de Cachemira eran acciones terroristas, anulando así el Artículo 370 de la Constitución y acabando con las aspiraciones de la nacionalidad de Cachemira.
La Conferencia Hurriyat (de partidos de resistencia) formó parte del “Grupo de Concienciación de Cachemira”, que se celebró el 5 de noviembre de 1995 en Delhi, proponiendo una solución política constructiva. Se propuso una solución pacífica para la cuestión de Cachemira junto con todas las personas que luchan en presencia de cualquier foro mundial o país amigo. No obstante, el gobierno ha estado pisoteando esta propuesta durante las últimas dos décadas, forzando a la resistencia del pueblo de Cachemira, que ha tenido que soportar una represión constante sobre ellos. En esta ocasión también implementó su fórmula sin consultas mínimas. El Primer Ministro en su discurso ante los ciudadanos dijo que mientras toda la India estaba prosperando con sus políticas económicas, los cachemires fueron maldecidos con el artículo 370 y se les privó de lo mismo. Afirmó que con la disolución de la Sección 35A, la “magia del desarrollo” llegaría también a la región. Su mensaje llevaba bajo el brazo el mensaje de que las aspiraciones del pueblo, el derecho a la autodeterminación y otras demandas políticas similares no eran nada en comparación con el hechizo del dinero. Sin embargo, de hecho, Modi ocultó deliberadamente el hecho de que Cachemira tiene una mejor tasa que el resto de los estados en el índice de crecimiento. No reveló que las reformas agrarias se implementaron en Cachemira hace 70 años y no se aplicaron en ningún otro estado. El defraudador Modi no se esfuerza por la verdad. Al igual que ha sucedido en toda India, en Chhattisgarh o en Maharashtra, insinuó que también Kashmir va a competir en la carrera comercial de las multinacionales. Su discurso de 40 minutos no tocó temas fundamentales como las aspiraciones políticas de los cachemiros, los problemas que en muchas ocasiones les llevó a la muerte durante las décadas de lucha por la libertad democrática, por la igualdad, hermandad, etc. Habló sobre las elecciones a los organismos locales y dejó claro que celebrarán elecciones a la Asamblea después de que las condiciones se vuelvan “normales”. Pero las elecciones locales se llevaron a cabo bajo asedio y el BJP perdió en estas elecciones.
Las nacionalidades nacieron en el proceso de revoluciones burguesas como un desarrollo histórico en el mundo. El fuerte sentimiento nacional se desarrolló entre la gente debido al interés económico del desarrollo del capitalismo. Las personas con un idioma, cultura, estilo de vida, economía algunas otras características compartidas se consideran una nacionalidad. Se ha demostrado que cualquier acción en contra de esto es solo parte de una estrategia para luchar por intereses creados. Por lo tanto, sea lo que sea lo ​​que Modi diga, los cachemires no creerán que la India es una nación. Cualquier intento de imponer el sentimiento de una nación única será enfrentado. Pakistán condenó severamente la derogación del artículo 370 por parte del gobierno indio. Tomó medidas consoladoras como el desplazamiento de transacciones comerciales y embajadas. Se hizo un llamamiento para celebra la “independencia” el 14 de agosto en apoyo de los cachemiríes indios. Se dijo que llevarían el tema a la ONU. No obstante el pueblo de Cachemira comprende también el engaño de Pakistán que no deja de ocupar también una parte de Cachemira. La verdad histórica revela en el caso de Pakistán e India que los gobernantes explotadores solo ven la viga en el ojo ajeno y no la paja en el suyo. Lo cierto es que cualquier nacionalidad que desate la opresión sobre otra nunca puede ser libre.
La cuestión de Cachemira se debatió de una forma u otra en todos los foros mundiales después del 5 de agosto de 2019. El equipo parlamentario bajo el liderazgo de Om Birla, presidente del Parlamento Nacional, condenó la cuestión del despliegue del ejército que plantearon los parlamentarios de Pakistán en la 64ª reunión de los parlamentarios de la ONU. La reunión del Grupo Asia Pacífico el 24 de agosto en Australia puso a Pakistán en la lista negra. El Grupo de Acción Financiera que vigila a los países que proporcionan fondos a organizaciones terroristas a escala mundial puso a Pakistán en la lista gris en 2018 y ahora amenaza con ponerlo en la lista negra. El G-7 (Francia, Canadá, Gran Bretaña, Alemania, Italia, Japón y Estados Unidos) se reunió en Biarritz (Francia) en la tercera semana de septiembre de 2019, estando invitados India, Australia, España, Sudáfrica, Senegal, Ruanda e Irán. Los países imperialistas dijeron que deben estudiarse problemas como la erradicación de la pobreza, el analfabetismo y el desempleo, pero finalmente dijeron que su intervención no es necesaria en Cachemira, puesto que se trata de un problema entre dos países. Antonio Gutierrez, Secretario General de la ONU, declaró inicialmente su pesar por el problema de Cachemira, pero permaneció en silencio en Biarritz. Esto muestra el verdadero carácter servil de la ONU.
El presidente de los Estados Unidos, Donald Trump, se reunió con los primeros ministros de los dos países y vocifero que “ambos países son mis amigos, ambos son ricos en materia nuclear. Estoy listo para ser un mediador si están dispuestos. Soy capaz de hacerlo por cuarta vez”. Pero no condenó a la India. Cinco de los nueve países musulmanes, como también la ONU, otorgaron a Modi el más alto honor. Pakistán trató convenientemente el hecho y apeló en la corte internacional de justicia a Abu Dhabi, Arabia Saudita, Francia y Jordania para que intervinieran en el asunto. Pero no obtuvo resultados.
No se permite la entrada a Cachemira a laicos y demócratas porque el mundo no puede ser consciente de la derogación en Cachemira, a golpe de sable, del artículo 370 por la camarilla Modi-Shah . Los partidos de la oposición del país también fueron enviados de vuelta desde el aeródromo. Aunque si se permitió a los parlamentarios de la UE más permisivos. Loaron a Pakistán y aclamaron a Modi. El ACNUR ha estado hablando sobre la violación de los derechos humanos en Cachemira, pero el gobierno de Modi no se molesta y además lo condena. No sería de extrañar si Modi se hiciera “mundialmente famoso” con la masacre de Gujarat y recibiera el Premio Nobel. Es un hecho que Modi está representando a 35 millones de personas de clase media, los de más de 135 millones de rupias, amantes del mercado, del mercado de clase media, y es por eso que no es cuestionado en el mundo. Los países ricos lo aclamarán siempre que desvergonzadamente ponga a la venta los recursos del país. Hizo del país un apetitoso producto en el mercado mundial con su economía de “’la nueva india de 5 billones!”. Es hora de que todas las personas del país se unan y luchen contra esto.
De hecho, la agenda reaccionaria de la camarilla Sangh no se limita a unos pocos deseos especiales. Se establece especialmente para crear la ‘Nueva India’ con el objetivo de ganar autoridad en el sur de Asia, extendiendo el autoritarismo hindú, el delirio nacionalista y el militarismo en el país. Todos sus actos van en esta dirección. ‘ Ek Bharat- Sresht Bharat’, ‘ Ek Desh-Ek Kar’, es decir, ‘Una nación-una votación’, ‘ Un pais, una misma ley” y otras consignas similares son las expresiones de sus políticas.
Quieren construir una nueva India libre de musulmanes y maoístas. Están implementando políticas fascistas hinduistas con una estrategia a largo plazo para finalmente boicotear a los musulmanes del país o hacerlos esclavos. La derogación del Artículo 370 y la disolución de la Sección 35A y otras leyes son parte de esto. El leninismo enseña que cada nacionalidad debe tener el poder y el derecho a la libre determinación, incluido el derecho a la secesión. Mao nos enseñó que estamos en la era de las aspiraciones de las nacionalidades por la liberación. Las luchas de las nacionalidades, incluida Cachemira, revelan que la gente estará preparada para cualquier sacrificio si creen que la lucha es la única solución. Así que la gente de Cachemira aprovecha cualquier oportunidad para expresar su protesta a pesar del talón de hierro de los ejércitos indios y aunque se les prive de sus oraciones del viernes. No tienen miedo de los falsos positivos del ejército indio. La revocación de los artículos 370 y 35A y otros actos de este tipo exponen el carácter de las clases explotadoras al pueblo. También crean una base sólida para unir a las personas con dificultades. Si las conspiraciones de las fuerzas hinduistas que tratan de cumplir su agenda engañando al mundo y a la gente del país al violar todas las promesas que hicieron con la Constitución no se contrarrestan, se continuarán escribiendo capítulos oscuros en el país. Esta es la ocasión para que todas las fuerzas en lucha se unan contra las irracionales fuerzas hinduistas. Alcemos la voz para gritar que la victoria final la logrará solo el pueblo de Cachemira. La vanguardia de la revolución debe hacer que las grandes masas de la India se den cuenta que no pueden liberarse de la opresión de las tres montañas, mientras las nacionalidades oprimidas no se liberen de las garras de los gobernantes indios.
“Todos los reaccionarios son tigres de papel. En apariencia, los reaccionarios son terroríficos, pero en realidad no son tan poderosos. A largo plazo, no son los poderosos, sino el pueblo, los que tienen el poder” Charla con la corresponsal estadounidense Anna Louise Strong” (agosto de 1946), Obras seleccionadas, vol. IV, p. 100.
“Los pueblos y naciones oprimidos no deben fijar sus esperanzas de liberación en la “sensatez” del imperialismo y sus lacayos. Solo triunfarán fortaleciendo su unidad y perseverando en su lucha”. “Declaración de oposición a la agresión contra el sur de Vietnam y la matanza de su pueblo por la camarilla estadounidense-Ngo Dinh Diem” (29 de agosto de 1963), Gente del mundo, unios y derrotar a los agresores estadounidenses y todos sus secuaces, 2ª ed., Pág. 6
Notas
POK=denominación de la Cachemira ocupada por Pakistán
AFSPA= Fuerzas especiales del Ejército Indio
BJP= El Bharatiya Janata Party, que traducido significa Partido Popular Indio, fue fundado en 1980 y es uno de los dos mayores partidos políticos de la India, junto con el Congreso Nacional Indio. Actualmente, es el partido político con la mayor representación en el parlamento nacional y en las asambleas estatales. [Fuente: Wikipedia]
CAA-NRC-NPR: El Proyecto de Ley de Ciudadanía (Enmienda), 2019 (CAB) fue presentado por el Ministro del Interior, Amit Shah, en el piso del Parlamento de la India el 9 de diciembre de 2019 en respuesta a la exclusión de 1,9 millones de personas, predominantemente hindúes y musulmanes en el Registro Nacional de ciudadanos por Assam. La Ley de Ciudadanía (Enmienda), 2019 (CAA) fue aprobada por el Parlamento de la India el 11 de diciembre. Modifica la Ley de Ciudadanía de 1955 para otorgar un camino más rápido a la ciudadanía india bajo el supuesto de persecución religiosa a cualquier individuo que pertenezca a minorías específicas de hindúes ,Sikhs , budistas , jainistas , parsis y cristianos de Afganistán , Bangladesh y Pakistán , que ingresaron a la India el 31 de diciembre de 2014 o antes. La Ley también busca relajar el requisito de residencia en la India para la ciudadanía por naturalización de 11 años a 5 años para los migrantes cubiertos por la Ley.
Sin embargo, la Ley no menciona a los musulmanes y no ofrece los mismos beneficios de elegibilidad a los inmigrantes musulmanes o inmigrantes que pertenecen a otras religiones de esos países. La Ley tampoco menciona ningún beneficio para varios otros refugiados que forman la mayor parte de los refugiados que viven en la India, como los refugiados tamiles de Sri Lanka que se enfrentaron a la persecución durante la Guerra Civil de Sri Lanka, refugiados rohingya que fueron víctimas del genocidio rohingya, los refugiados nepalíes que enfrentaron la limpieza étnica en Bután y los refugiados budistas tibetanos que enfrentaron persecución en China. Según la Oficina de Inteligencia, los beneficiarios inmediatos de la nueva ley serán 25.447 hindúes, 5.807 sijs, 55 cristianos, 2 budistas y 2 Parsis. [97] [Fuente: Wikipedia]